Chuck Burton/AP 
Peter Windsor e Ken Anderson apresentaram os planos da USF1 para ingressar no MundialWarm Up
24/02/2009 - 15:31
Ken Anderson e Peter Windsor lançaram oficialmente nesta terça-feira (24) a USF1, a equipe norte-americana que vai disputar a F-1 a partir de 2010. A apresentação do time foi feita por meio do canal Speed, onde Windsor trabalha. E aconteceu na cidade de Charlotte, na Carolina do Norte, onde também será instalada a fábrica.
Ambos os dirigentes, entretanto, não sinalizaram sobre os possíveis pilotos do novo time, mas destacaram que procuram pilotos norte-americanos. "Quem serão eles? Provavelmente, o seu palpite é tão bom quanto o meu", disse Peter, que já fez parte da staff de Ferrari e Williams, ao ser questionado sobre a futura dupla da escuderia.
Os dois idealizadores do projeto reiteraram ainda que se trata de um planejamento sério e que ambos possuem o apoio de Bernie Ecclestone e do presidente da FIA, Max Mosley. Windsor, que será o diretor-esportivo da equipe, afirmou que a USF1 terá uma abordagem bastante diferente na F-1.
"Se você olhar a maneira como as coisas têm acontecido nos últimos anos na F-1, vai perceber que somente os investidores mais ricos dominaram os times. Ken e eu sempre tivemos sorte suficiente durante todos esses anos e, agora, nós teremos a chance de formar uma equipe dentro da nossa maneira de pensar."
"Isso pode até soar como arrogância, mas temos alguma história na F-1 e há muitas coisas que queremos levar ao esporte e acreditamos que iremos bem."
Windsor revelou também que ambos possuem um parceiro financeiro que vai ajudá-los a fundar a equipe. "Temos o dinheiro necessário para competir e a crise financeira, de certa forma, até nos ajudou", falou. "Nós somos apenas dois caras que querem entrar na F-1 e tem o capital para isso."
"E para aqueles que questionam sobre o dinheiro ou a grande estrutura, posso dizer que isso não vai acontecer com a USF1. Nós teremos uma abordagem diferente", ressaltou.O dirigente ainda acrescentou que a iniciativa já ganhou o respaldo tanto da FOM, por meio de Bernie Ecclestone, quanto da FIA.
"Primeiro, eu conversei com Bernie no Brasil em 2006 sobre o nosso projeto, e ele disse que tudo bem.""Na verdade, nós mantivemos contato com ele durante todo esse tempo, e ele tem sido favorável e nos ajudou sempre que foi preciso.
A FIA também tomou conhecimento sobre o nosso projeto há cinco ou seis meses e imediatamente aceitou a forma como desenvolveríamos esse programa", encerrou.Por fim, Anderson afirmou que o fato de ter optado por estabelecer a equipe em Charlotte, nos EUA, e não na Europa, como as demais escuderias, não representará um problema."A maior parte da tecnologia usada na F-1 vem dos EUA.
Além disso, quanto à logística, no próximo ano, teremos menos da metade das corridas no continente europeu, então não há razão para colocarmos a sede do time lá. E o custo nos EUA é significativamente menor que na Europa", finalizou.
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