WARM UPRENAN DO COUTO, de São Paulo
Depois do acidente entre Max Verstappen e Romain Grosjean, Peter Bonnington entrou no rádio de Hamilton e avisou: "Safety-car, safety-car, vamos ficar na pista".
A esta mensagem, Hamilton respondeu com preocupação: "Tem certeza que é melhor ficar na pista? Estes pneus perderam a temperatura. Todo mundo vai estar com os supermacios agora".
A reação da equipe no pit-wall foi a de chamar o britânico para um pit-stop, seu segundo na corrida. E, por questão de segundos, ele saiu atrás de Nico Rosberg e Sebastian Vettel, perdendo a liderança da prova a menos de 15 voltas do final.Diretor-esportivo da Mercedes, Toto Wolff já isentou o piloto de culpa, apesar desta mensagem pelo rádio. Niki Lauda, presidente não-executivo do time, contou que havia muita gente falando e que a confusão era grande.
Wolff explicou, logo após a prova, que a Mercedes errou a conta e pensou que a diferença de Hamilton para os adversários na verdade era de 4s a mais. Por isso optou pelo pit-stop.
Com relação à preocupação de Hamilton, os engenheiros também poderiam tê-lo avisado que Rosberg e Vettel não fariam pit-stops. Mas, como já foi ressaltado nos últimos dias, a decisão precisou ser tomada em questão de segundos e, por se acreditar que haveria tempo suficiente para a nova parada, ela foi feita. Os pneus supermacios não deram vantagem a Hamilton na pista para que ele conseguisse as ultrapassagens, e o inglês terminou em terceiro.
Ao jornal alemão 'Bild', Wolff declarou que, da próxima vez, a decisão será tomada com base na lógica e no senso comum, e não no computador.
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