Romain Grosjean, apenas com queimaduras nas mãos e nos pés, falou ao público após o acidente no Bahrein. O francês revelou que não gostava do halo, mas mudou de opinião
Romain Grosjean conseguiu escapar de um acidente potencialmente fatal no GP do Bahrein deste domingo (29). O francês bateu de forma assustadora na largada e, apesar de queimaduras nas mãos e nos pés, escapou sem fraturas. Internado em hospital e sob observação, o piloto da Haas falou pela primeira vez para agradecer mensagens de apoio.
Grosjean refletiu também que, não fosse o halo, provavelmente não teria sobrevivido. É uma reviravolta para o francês, que não era o maior fã do aparato após introdução em 2018.
“Só queria dizer que estou ok, mais ou menos ok”, brincou, mostrando bandagens nos dedos queimados. “Obrigado a todos pelas mensagens. Eu não apoiava o halo alguns anos atrás, mas eu acho que é uma grande coisa para a Fórmula 1. Sem ele, não poderia estar falando com vocês hoje. Obrigado a todo o pessoal da pista e do hospital. Espero que eu consiga escrever algumas mensagens para contar como vão as coisas”, seguiu.
Grosjean está no Hospital das Forças de Defesa do Bahrein (BDF), para onde foi transferido de helicóptero após o acidente da largada. Havia certa urgência no tratamento, já que havia medo de fratura de pelo menos uma costela. Não foi o caso: exames de raios-X não mostraram anomalias.
Ainda não há previsão de alta, muito menos de quando Grosjean voltará a pilotar um carro. Trata-se de uma corrida contra o relógio, já que a F1 volta à ativa já nesta semana, correndo no anel externo do traçado de Sakhir. Na semana seguinte, sem intervalos, a temporada 2020 se encerra com o GP de Abu Dhabi.
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