LONDRES (Reuters) - A Honda decidiu abandonar a Fórmula 1 e fechar a equipe caso não apareça um comprador até o final do ano, disse à Reuters na quinta-feira uma fonte de uma equipe rival.
"Eles têm um mês para encontrar um comprador, do contrário vão fechar a equipe", afirmou essa fonte, citando ter recebido as informações de Ross Brawn e Nick Fry, diretores da equipe, durante uma reunião da Associação das Equipes da Fórmula 1.
"É muitíssimo triste para a Fórmula 1 ver uma equipe com a herança da Honda abandonar o esporte", acrescentou a fonte, para quem a notícia não é uma surpresa, já que a equipe vinha "aumentando gastos em um nível evidentemente insustentável".
Outra fonte informou que os funcionários receberão três meses de aviso prévio, a contar de janeiro, caso não surja um comprador. O próximo Mundial começa em 29 de março, na Austrália.
A Honda teve o brasileiro Rubens Barrichello e o britânico Jenson Button como pilotos este ano e testou os brasileiros Bruno Senna e Lucas Di Grassi para a temporada de 2009.
A equipe britânica não confirmou a notícia, que teria sido passada aos funcionários na fábrica numa reunião na quinta à noite. Um assessor de imprensa disse que a matriz divulgará nota na sexta-feira.
A Honda, segunda maior fábrica japonesa de automóveis, está com suas vendas afetadas devido à crise financeira global, e sua saída da F1 tem profundas implicações.
Para os pilotos, Button, que já estava confirmado para 2009, fica desempregado -- embora ainda tenham algumas vagas em outras equipes.
Bruno Senna, 25 anos, sobrinho do tricampeão Ayrton Senna, também pode ser prejudicado - ele estava sendo cotado para substituir Barrichello a partir de 2009.
O eventual fechamento da Honda também deixaria o grid com apenas 18 carros. Numa categoria que custa 1 bilhão de dólares por temporada, pode ser difícil encontrar um comprador em prazo tão escasso.
Fontes da categoria também temem que outros grandes fabricantes, afetados pela crise, sigam o exemplo. Além da Honda, a Toyota também tem feito grandes gastos na F1 nos últimos anos.
Brawn, que como ex-diretor-técnico da Ferrari venceu vários Mundiais na época de Michael Schumacher, foi contratado para dirigir a Honda no final de 2007, após tirar um ano sabático.
Apesar dos seus recursos, a Honda teve um 2008 pífio, e depositava suas esperanças nas novas regras que devem nivelar as equipes.
Button, que com a Honda venceu o GP da Hungria em 2006, marcou apenas 3 pontos neste ano. Barrichello fez 11. A equipe ficou em nono no Mundial de Construtores.A última equipe a fechar foi a Super Aguri, que usava motores Honda. Eterna lanterninha, ela não suportou as pressões financeiras e desde abril deixou o britânico Anthony Davidson e o japonês Takuma Sato a pé.
"Eles têm um mês para encontrar um comprador, do contrário vão fechar a equipe", afirmou essa fonte, citando ter recebido as informações de Ross Brawn e Nick Fry, diretores da equipe, durante uma reunião da Associação das Equipes da Fórmula 1.
"É muitíssimo triste para a Fórmula 1 ver uma equipe com a herança da Honda abandonar o esporte", acrescentou a fonte, para quem a notícia não é uma surpresa, já que a equipe vinha "aumentando gastos em um nível evidentemente insustentável".
Outra fonte informou que os funcionários receberão três meses de aviso prévio, a contar de janeiro, caso não surja um comprador. O próximo Mundial começa em 29 de março, na Austrália.
A Honda teve o brasileiro Rubens Barrichello e o britânico Jenson Button como pilotos este ano e testou os brasileiros Bruno Senna e Lucas Di Grassi para a temporada de 2009.
A equipe britânica não confirmou a notícia, que teria sido passada aos funcionários na fábrica numa reunião na quinta à noite. Um assessor de imprensa disse que a matriz divulgará nota na sexta-feira.
A Honda, segunda maior fábrica japonesa de automóveis, está com suas vendas afetadas devido à crise financeira global, e sua saída da F1 tem profundas implicações.
Para os pilotos, Button, que já estava confirmado para 2009, fica desempregado -- embora ainda tenham algumas vagas em outras equipes.
Bruno Senna, 25 anos, sobrinho do tricampeão Ayrton Senna, também pode ser prejudicado - ele estava sendo cotado para substituir Barrichello a partir de 2009.
O eventual fechamento da Honda também deixaria o grid com apenas 18 carros. Numa categoria que custa 1 bilhão de dólares por temporada, pode ser difícil encontrar um comprador em prazo tão escasso.
Fontes da categoria também temem que outros grandes fabricantes, afetados pela crise, sigam o exemplo. Além da Honda, a Toyota também tem feito grandes gastos na F1 nos últimos anos.
Brawn, que como ex-diretor-técnico da Ferrari venceu vários Mundiais na época de Michael Schumacher, foi contratado para dirigir a Honda no final de 2007, após tirar um ano sabático.
Apesar dos seus recursos, a Honda teve um 2008 pífio, e depositava suas esperanças nas novas regras que devem nivelar as equipes.
Button, que com a Honda venceu o GP da Hungria em 2006, marcou apenas 3 pontos neste ano. Barrichello fez 11. A equipe ficou em nono no Mundial de Construtores.A última equipe a fechar foi a Super Aguri, que usava motores Honda. Eterna lanterninha, ela não suportou as pressões financeiras e desde abril deixou o britânico Anthony Davidson e o japonês Takuma Sato a pé.
A saída da Honda da Fórmula 1, que deve ser anunciada nas próximas horas, terá impacto direto nos planos de Bruno Senna. Vice-campeão da GP2, o brasileiro estava próximo de um acerto com a equipe, e agora já fala em acionar seus outros contatos para conseguir uma vaga na temporada de 2009.
Crise na Honda faz Bruno Senna acionar plano B
A lista de contatos de Senna é grande para um piloto iniciante. Durante a temporada, ele conversou com praticamente todas as equipes da Fórmula 1 - Ferrari e Renault foram as exceções. Agora, é o momento de conversar novamente.
"Negocio com quem ainda é possível na Fórmula 1", disse o brasileiro. Sem a Honda, as maiores possibilidades são na Toro Rosso - que ainda não definiu seus pilotos - e na Force India, que poderia sacar Giancarlo Fisichella ou Adrian Sutil.
"Considero a opção Toro Rosso, agora, mais difícil, depois da saída do Gerhard Berger”, avaliou Senna, que confessou ter sido pego de surpresa pela notícia de crise na montadora.
Desde os testes em Barcelona, no mês de novembro, ele esperava uma ligação da equipe. A expectativa era ser convocado novamente para treinamentos, em Jerez, ou mesmo ser chamado para já assinar um contrato para a próxima temporada.
"Não fui comunicado, ainda. Mas estranhei não conseguir falar com a equipe nos últimos dias", afirmou o piloto. Para que a estrutura da Honda seja mantida e a Fórmula 1 continue com 20 carros no grid, é necessário que apareça um investidor disposto a arcar com boa parte dos US$ 400 milhões (R$ 1 bilhão) anuais gastos pela montadora na categoria. Os altos custos das corridas, aliados à crise financeira mundial, são os principais fatores que levaram à decisão dos japoneses.
http://br.esportes.yahoo.com/04122008/5/esportes-honda-poe-equipe-f1-venda.html
http://br.esportes.yahoo.com/04122008/25/esportes-crise-na-honda-bruno-senna.html
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