quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Após 15 dias em coma, Schumacher passa por testes no cérebro para avaliar extensão das lesões



A equipe médica que acompanha o quadro clínico de Michael Schumacher no Centro Hospitalar Universitário de Grénoble, na França, vai começar a realizar testes no cérebro do alemão na tentativa de localizar exatamente qual foi a área mais danificada. A ideia é descobrir que partes funcionam corretamente e quais estão dormentes.
 
Há 15 dias em coma, o heptacampeão mundial, que segue em estado crítico porém estável, sofreu uma cirurgia de remoção de uma pequena parte de seu crânio, em uma tentativa de aliviar a pressão intracraniana sobre seu cérebro. A informação é do jornal alemão 'Bild'.
 
Ainda de acordo com a publicação, o procedimento realizado traz riscos de "complicações inesperadas", como novas hemorragias cerebrais e infecção, além de mais danos relacionados a sequelas. De acordo com o neurocirurgião suíço Frédéric Rossi, os riscos "variam de inchaço até sangramento pela abertura da membrana externa do cérebro".

o acidente

Schumacher esquiava com o filho Mick na estação de esqui de Méribel, nos Alpes Franceses, em 29 de dezembro, quando saiu da área demarcada e caiu em um trecho com várias pedras, batendo a cabeça e o rosto violentamente contra uma delas, a uma velocidade estimada como sendo a de um "esquiador muito bom", de acordo com as investigações.
 
Encontrado consciente porém desorientado, o ex-piloto de Jordan, Benetton, Ferrari e Mercedes tinha o capacete partido ao meio e "muito sangue" na cabeça. Resgatado, o germânico sofreu um colapso e entrou em coma antes mesmo de chegar ao CHU de Grénoble. Reanimado, passou por uma cirurgia de emergência na cabeça e dois dias depois, enfrentou novo procedimento. Médicos indicam que Michael "luta pela vida".

Já faz sete dias que nem o hospital nem a assessora de Schumacher, Sabine Kehm, vêm a público para soltar informações sobre seu estado de saúde. A última vez, aliás, nem pode ser considerado um boletim médico: Sabine apenas quis desmentir as declarações que haviam sido dadas pela agência de notícias 'AFP' e pelo jornal alemão 'Bild' de que Michael havia apresentado uma ligeira melhora. "Posso confirmar que seu estado de saúde permanece estável. Não posso confirmar que afirmei que sua vida está fora de perigo", limitou-se a dizer a assessora.

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