1) HAMILTON REAGE EM CASA?
Lewis Hamilton sofreu a primeira grande derrota para Nico Rosberg, há quase duas semanas, na Áustria. Mesmo largando da pole, o líder do campeonato não conseguiu reverter o desempenho em vitória e viu o companheiro de Mercedes vencer de forma categórica. Ainda, o resultado deixou o alemão apenas dez pontos atrás. Agora, o novo assalto aconteceu na casa do inglês.
Curiosamente, Hamilton obteve a vitória no ano passado em um dia ruim de Rosberg. A disputa dos dois era apertada na pista, mas folgada na classificação em favor de Nico. Quando desembarcaram em solo inglês, a diferença entre o alemão e Lewis era de 29 pontos no campeonato.
E tudo parecia conspirar para o #6. Hamilton foi muito mal no sábado, subestimou a melhora da pista, preferiu não arriscar e acabou por largar apenas em sexto. Já Nico assumiu o risco e foi recompensado com a pole. Mas no domingo a sorte mudou de lado. E fez a alegria dos torcedores.
Mesmo com uma exibição de gala, Rosberg não pode fazer nada com relação ao problema de câmbio e, na metade da prova, parou na grama da curva Becketts. Mais atrás, Lewis imprimia o mesmo ritmo agressivo de sempre para escalar o pelotão. Como prêmio, veio o triunfo no primeiro abandono do ano do alemão.
Agora, mesmo líder, o bicampeão novamente se vê pressionado. Rosberg venceu três das últimas quatro provas e vem tirando perigosamente a diferença para o britânico. Mas nada melhor que o calor da torcida como motivação extra.
2)
WILLIAMS SEGUE EM EVOLUÇÃO
Logo depois do horroroso GP de Mônaco, a Williams já começou a projetar uma melhora significativa em seu desempenho, especialmente nas pistas seguintes do calendário: Montreal, Áustria e Silverstone. Traçados que casam com o FW37 e a força do motor Mercedes. E os engenheiros da equipe inglesa não estavam errados.
Para o circuito austríaco, a esquadra inglesa levou um pacotão de atualizações. E conseguiu aproveitar a contento as peças novas que foram colocadas no carro branco e azul. De fato, o time vem tirando o proveito esperado da evolução a que se propôs. Até o momento, já são dois pódios, com Valtteri Bottas no Gilles Villeneuve e Felipe Massa no Red Bull Ring.
E para a etapa em Silverstone neste fim de semana, a Williams vai levar novos componentes novamente, em uma pista em que a pressão aerodinâmica é essencial. E a ideia é tentar superar a Ferrari e se aproximar da Mercedes. Em 2014, os ingleses também subiram ao pódio em sua prova caseira, seguindo o mesmo protocolo de evolução. Bottas foi o segundo colocado.
Logo depois do horroroso GP de Mônaco, a Williams já começou a projetar uma melhora significativa em seu desempenho, especialmente nas pistas seguintes do calendário: Montreal, Áustria e Silverstone. Traçados que casam com o FW37 e a força do motor Mercedes. E os engenheiros da equipe inglesa não estavam errados.
Para o circuito austríaco, a esquadra inglesa levou um pacotão de atualizações. E conseguiu aproveitar a contento as peças novas que foram colocadas no carro branco e azul. De fato, o time vem tirando o proveito esperado da evolução a que se propôs. Até o momento, já são dois pódios, com Valtteri Bottas no Gilles Villeneuve e Felipe Massa no Red Bull Ring.
E para a etapa em Silverstone neste fim de semana, a Williams vai levar novos componentes novamente, em uma pista em que a pressão aerodinâmica é essencial. E a ideia é tentar superar a Ferrari e se aproximar da Mercedes. Em 2014, os ingleses também subiram ao pódio em sua prova caseira, seguindo o mesmo protocolo de evolução. Bottas foi o segundo colocado.
3) FORCE INDIA EM VERSÃO B
Demorou, mas chegou. Finalmente, a Force India vai colocar a versão B do VJM08. A equipe indiana sofreu com atrasos no início do ano e só levou à pista o novo carro na última sessão de testes coletivos, em Barcelona. Ainda assim, o modelo era só um quebra-galho, feito para ganhar quilometragem. O time passou todos esses meses concentrado em aperfeiçoar a versão B e escolheu a pista de Silverstone, onde a sede da escuderia na Europa.
A esquadra de Vijay Mallya teve um começo sofrível, mas foi crescendo gradativamente na sequência do Mundial, culminando com o melhor resultado exatamente no último GP até agora, na Áustria: o badalado Nico Hülkenberg terminou em sexto em Spielberg, enquanto Sergio Pérez — sétimo em Mônaco —, fechou em oitavo. Assim, o time anglo-indiano marcou dez pontos, subindo para um ótimo e outrora improvável quinto lugar no Mundial de Construtores.
Atualmente, a equipe persegue a Red Bull, com a clara intenção de tomar dos austríacos o posto de quarta força da temporada. A diferença entre elas na classificação é de 24 pontos.
Demorou, mas chegou. Finalmente, a Force India vai colocar a versão B do VJM08. A equipe indiana sofreu com atrasos no início do ano e só levou à pista o novo carro na última sessão de testes coletivos, em Barcelona. Ainda assim, o modelo era só um quebra-galho, feito para ganhar quilometragem. O time passou todos esses meses concentrado em aperfeiçoar a versão B e escolheu a pista de Silverstone, onde a sede da escuderia na Europa.
A esquadra de Vijay Mallya teve um começo sofrível, mas foi crescendo gradativamente na sequência do Mundial, culminando com o melhor resultado exatamente no último GP até agora, na Áustria: o badalado Nico Hülkenberg terminou em sexto em Spielberg, enquanto Sergio Pérez — sétimo em Mônaco —, fechou em oitavo. Assim, o time anglo-indiano marcou dez pontos, subindo para um ótimo e outrora improvável quinto lugar no Mundial de Construtores.
Atualmente, a equipe persegue a Red Bull, com a clara intenção de tomar dos austríacos o posto de quarta força da temporada. A diferença entre elas na classificação é de 24 pontos.
4) E A DURA VIDA DA MCLAREN HONDA
Os preparativos para o GP da Inglaterra nem bem começaram, e a McLaren
já se depara com possíveis problemas para sua corrida caseira. Depois de tomar
uma punição de 50 posições, contando seus dois pilotos na Áustria, a equipe
inglesa agora tenta administrar os danos nos novos motores de Fernando Alonso e
Jenson Button.Isso porque a Honda identificou falhas na quinta unidade de energia do carro de Alonso. De acordo com a fabricante, os danos foram causados pelo assustador acidente entre o espanhol e Kimi Räikkönen, da Ferrari, ainda na primeira volta da etapa austríaca. Ainda não há informação se será realmente necessária uma troca.
Mas a ideia é evitar uma nova punição por perda de posições, e por isso a fornecedora pretende usar um motor mais antigo se for preciso. Até o momento, a fabricante nipônica usou apenas duas fichas de desenvolvimento nesta unidade.
Outro problema pode afetar Jenson Button. No Red Bull Ring, o motor do inglês apresentou falha em um sensor. A Honda ainda trabalha para descobrir qual foi o dano e o que fazer
5)
SOL E CALOR
O clima instável é sempre uma marca do GP da Inglaterra. E a chuva acaba sendo sempre a protagonista e a responsável pelas etapas mais tumultuadas em solo inglês. No ano passado, por exemplo, a sessão classificatória foi um tanto complicada. Primeiro, uma chuva forte atingiu a pista e mudou toda a estratégia das equipes. Depois, a água deu uma trégua e pegou alguns de calça curta, como Lewis Hamilton, que não acreditou na pista seca.
Para a edição de 2015, a meteorologia aponta algo incomum: não há previsão de chuva para os três dias de F1 — aliás, água somente na quinta-feira. E mais: os serviços indicam calor acima de 30ºC e muito sol. É o começo do verão no hemisfério norte, e parece que o clima quente será também atrativo.
Falando nisso, a expectativa dos organizadores é de casa cheia em Silverstone. Os ingressos já estão quase esgotados, e a previsão é que 140 mil pessoas lotem as arquibancadas e dependências do famoso autódromo.
O clima instável é sempre uma marca do GP da Inglaterra. E a chuva acaba sendo sempre a protagonista e a responsável pelas etapas mais tumultuadas em solo inglês. No ano passado, por exemplo, a sessão classificatória foi um tanto complicada. Primeiro, uma chuva forte atingiu a pista e mudou toda a estratégia das equipes. Depois, a água deu uma trégua e pegou alguns de calça curta, como Lewis Hamilton, que não acreditou na pista seca.
Para a edição de 2015, a meteorologia aponta algo incomum: não há previsão de chuva para os três dias de F1 — aliás, água somente na quinta-feira. E mais: os serviços indicam calor acima de 30ºC e muito sol. É o começo do verão no hemisfério norte, e parece que o clima quente será também atrativo.
Falando nisso, a expectativa dos organizadores é de casa cheia em Silverstone. Os ingressos já estão quase esgotados, e a previsão é que 140 mil pessoas lotem as arquibancadas e dependências do famoso autódromo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário