Segundo comentarista, Force India decide por Esteban Ocon na equipe e futuro
do brasileiro, que não tem permanência na Sauber garantida, fica em aberto
O Brasil pode ficar sem representantes na próxima temporada da Fórmula 1. Após o anúncio da aposentadoria de Felipe Massa, Felipe Nasr - que não tem a permanência garantida na Sauber - poderia se tornar o único brasileiro no grid, mas isso virou uma incógnita: a Force India, que tinha o piloto entre os cotados, acabou optando pelo francês Esteban Ocon, que estreou na categoria no meio desta temporada na Manor. A informação foi dada pelo comentarista Lito Cavalcanti no programa "Redação SporTV".
- A vaga na Force India que o Felipe Nasr estava em disputa foi preenchida pelo francês Esteban Ocon. É um piloto muito promissor e apadrinhado pela Mercedes, a fornecedora de motor para a Force India, e ela estava em débito com a Mercedes - disse.
Segundo Lito, ao escolher o piloto sugerido pela Mercedes, a Force India deve ter redução drástica nos custos, já que a equipe compra motores da montadora alemã.
- O (Toto) Wolff, que é patrão da Mercedes, deixou claro para a Force India: "Quero o Ocon nessa vaga". O leasing do motor custa por ano cerca de US$ 16 milhões (R$ 51 milhões). Segundo o que se fala, essa conta cairia para US$ 3 milhões (R$ 9,6 milhões), caso a Force India aceitasse a contratação de Ocon.
Apesar da escolha da equipe pelo francês, Lito Cavalcanti mantém a esperança de ver Nasr em outra equipe e coloca entre as alternativas, além da Sauber, a Renault e a Manor. O jornalista acredita que é interesse da categoria que o país siga tendo um representante.
- Temos um risco, mas não é tão grande porque ele ainda pode continuar na Sauber, mas existe uma possibilidade (do Brasil ficar de fora). O Brasil é um pouco diferente. A Itália está sem piloto e continua tendo um bom público, a França está sem e continua com bom público. Mas eles têm uma cultura esportiva diferente. O Brasil torce por brasileiros. Não tendo brasileiros, cai bastante o acompanhamento, pela televisão ou ao vivo. Por outro lado, a F1 vende exposição. O número de televisores ligados no Brasil é muito grande, e isso é significativo para o Bernie Ecclestone, que é o patrão comercial da F1. Então, o Felipe Nasr tem todo o apoio dele para conseguir uma vaga. Acredito que ele estará na F1 ano que vem, mas não nas condições que a Force India poderia oferecer - afirmou.
http://sportv.globo.com/site/programas/redacao-sportv/noticia/2016/11/frances-leva-vaga-disputada-por-felipe-nasr-e-brasil-pode-ficar-fora-da-f-1.html
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