quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Renault confirma permanência de Palmer e deixa Nasr com única opção para temporada 2017 "Sauber"


WARM UPVITOR FAZIO, de Porto Alegre

Jolyon Palmer fica na Renault por mais uma temporada. A Renault confirmou na tarde desta quarta-feira (9) que o piloto inglês vai alinhar o segundo carro amarelo no grid de 2017 ao lado de Nico Hülkenberg.


É um desfecho curioso para a briga pela segunda vaga. Acreditava-se que a Renault iria dispensar seus dois pilotos, em busca de nomes de peso. A contratação de Hülkenberg como primeiro piloto era um indicativo disso. No fim das contas, Palmer terá uma nova chance de cair no gosto do mundo da F1 – algo que certamente não aconteceu até aqui.
“Me sinto ótimo por poder correr com a Renault em uma segunda temporada, mal posso esperar para recompensar a confiança da equipe com resultados nas pistas", disse Palmer. "Trabalhando em Enstone desde 2015, eu consigo perceber o desenvolvimento da infraestrutura ao longo deste ano. Isso significa que dividimos a empolgação para 2017”, seguiu.

“Para mim, trata-se de uma curva íngreme de aprendizado na F1. Sei que estou correndo melhor do que nunca, sei que ainda tem muito por vir. Existe muita vontade e entusiasmo em Enstone, e sinto orgulho por fazer parte disso”, completou.

A renovação de Palmer é uma péssima notícia para Felipe Nasr. Ignorado pela Force India e demais equipes medianas, o brasileiro passou a ter na Renault a única opção de defender uma escuderia mais forte em 2017. Mas os movimentos recentes do mercado de pilotos começam a apontar a renovação com a Sauber como única alternativa.

Além de Nasr, uma série de pilotos sonhava com a Renault – assim como a Renault sonhava com outros pilotos. Valtteri Bottas e Carlos Sainz Jr. foram sondados pela equipe francesa. Mas as negociações nunca fluíram, abrindo caminho para Palmer.
A Renault é uma equipe que pode evoluir muito nos próximos anos. Os franceses estão dispostos a investir muito dinheiro na F1, tentando recuperar as glórias conquistadas ao longo das décadas. O 2016 decepcionante deve contrastar com um 2017 de evoluções.

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