quinta-feira, 7 de maio de 2009

FIA anuncia proibição do reabastecimento para temporada 2010 e Também confirmou que a F1 terá agora espaço para 26 carros no grid

por Warm Up


FIA anuncia proibição do reabastecimento para temporada 2010
Em nota oficial divulgada nesta quinta-feira (30), a FIA confirmou oficialmente que estão proibidos o reabastecimento e as mantas térmicas de aquecimento de pneus
Em comunicado divulgado nesta quinta (30), a FIA anunciou oficialmente que o reabastecimento estará proibido na temporada 2010, repetindo o expediente que vigorou entre 1984 e 1993.

A partir de 2010, as mangueiras de reabastecimento já não estarão mais presentes na F1
"Foi confirmado que, em 2010, reabastecer durante uma corrida será proibido, a fim de reduzir custos de transporte do equipamento de reabastecimento e aumentar o incentivo aos fornecedores de motor para que estes melhorem a economia de combustível (para reduzir o peso dos carros)", diz o texto da nota oficial. A entidade máxima do automobilismo anunciou também que as mantas térmicas de pneus também estarão banidas da F1. Outros dispositivos de aquecimento – não especificados –, entretanto, estão permitidos.



Entidade vai criar regulamento diferenciado para equipes que aderirem ao novo valor e anunciou formação de comissão de custos para monitorar as despesas da F1


Como já era esperado, a FIA anunciou nesta quinta-feira (30) que terá um teto de orçamento a partir da próxima temporada. A entidade confirmou o valor de £ 40 milhões (quase R$ 129 mi) como limite voluntário a partir de 2010. Segundo a federação, as equipes que se dispuserem a operar utilizando o teto terão maiores liberdades técnicas, como asas móveis, motores sem limite de giros e a possibilidade de fazer testes ilimitados ao longo da temporada, além de não haver restrição ao uso de túneis de vento.

Para garantir o cumprimento do teto, a FIA também anunciou que formará uma Comissão de Custos para fiscalizar as despesas.
O limite de £ 40 milhões terá de ser cumprido entre 1º de janeiro a 31 de dezembro do próximo ano e deverá incluir todos os gastos das equipes, com algumas exceções — entre elas os motores (apenas em 2010, ressaltou a entidade), marketing, salários de pilotos e multas e penalidades impostas pela FIA, além de quaisquer itens que não influenciem no desempenho dos times.
Com isso, haverá duas "castas" — para usar uma palavra que está em voga — na F1 a partir de 2010. A primeira terá as escuderias que aderirem ao limite: elas terão maiores liberdades técnicas e o uso de peças não disponíveis às equipes que preferirem operar acima do teto de orçamento. Entre essas peças estão asas dianteiras e traseiras ajustáveis, motor sem limite de giros (neste ano, como comparação, o limite é de 18 mil RPM), além de não haver restrições aos testes durante a temporada e nem ao uso de qualquer escalas de túneis de vento.A outra "casta" será composta pelas equipes que decidirem trabalhar com valores acima dos £ 40 milhões propostos. Para estes, os testes e o uso dos equipamentos discritos acima será limitado e/ou proibido.
O Conselho Mundial confirmou que a Comissão de Custos que será formada para analisar e fiscalizar as despesas terá a participação de um expert em finanças e de uma pessoa com experiência em automobilismo. Junto com um diretor, apontado pela federação, os três serão responsáveis pela comissão.
Além disso, a FIA também confirmou que a F1 terá agora espaço para 26 carros no grid, e não mais 24, a partir do próximo ano. As equipes que pretenderem disputar a temporada de 2010 serão confirmadas no próximo dia 12 de junho. E, para estimular a entrada de novas escuderias, a FIA confirmou que vai oferecer — junto com a FOM — o pagamento de taxas de participação e ainda cobrir alguns gastos.
Cada novo time receberá US $ 10 milhões (R$ 22 mi) por ano, além de transporte grátis de dois chassis e mais dez toneladas de carga para todos os eventos da F1 fora da Europa, além de 20 passagens aéreas de classe econômica. Para isso, os novos times precisam construir seus próprios carros e demonstrar que têm instalações e recursos para competir na categoria de forma efetiva.

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