Sergio Pérez saiu em defesa da Sauber e garantiu que a mensagem dada pelo engenheiro via rádio não atrapalhou seu desempenho do GP da Malásia
A vitória foi de Fernando Alonso, mas a grande estrela do GP da Malásia, realizado no último domingo (25), foi Sergio Pérez. O jovem mexicano completou a prova na segunda colocação, depois de pressionar o titular da Ferrari em busca do topo do pódio.
Na etapa de Sepang, Pérez mostrou um desempenho maduro, reduzindo a vantagem de Alonso volta após volta. Quando alcançou o rival, no entanto, a Sauber pediu, via rádio, que ele tivesse cuidado e frisou: “Nós precisamos desses pontos.”
O recado da equipe gerou uma série de rumores que afirmam que a equipe pediu para Pérez ‘tirar o pé’ em favor da Ferrari. A escuderia de Maranello fornece os motores do time suíço e o próprio mexicano é integrante da academia de pilotos da esquadra vermelha.
Passada a prova, Pérez saiu em defesa do time de Peter Sauber e afirmou que a mensagem não foi responsável pelo erro que evitou a ultrapassagem sobre Alonso.
“Não, de forma alguma”, assegurou Pérez. “Obviamente, para nós o segundo lugar significa muito, então o time estava muito preocupado – eu estava indo bem rápido em condições difíceis. Manter o carro na pista no início da corrida foi desafiador, então nós fomos bem, mas foi uma corrida longa para a equipe e os entendo completamente”, defendeu.
“Mas, não, não foi uma distração de forma alguma. Acho que eles queriam os pontos tanto quanto eu. Eu queria vencer porque vi que era possível. Infelizmente não aconteceu”, lamentou. “Eu estava mantendo a minha cabeça baixa, e tinha de salvar pneus, tentar não degradá-los muito, porque é tão fácil nessas condições, especialmente no final com os pneus intermediários. Eu sabia que era crucial ter bons pneus no final, então eu estava buscando o Alonso com pneus bons, mas aí ele parou, e parou na volta certa. De novo, eu tive de alcançá-lo e eu fiz isso um tempão, mas aí eu abri demais. Eu estava, obviamente, no limite, tentando alcançá-lo. Toquei no lado molhado da zebra e passei reto…”, encerrou.
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