quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

F1 Toyota singt time to say goodbye!!! pegando uma carona nos despedimos de 2009

F1 Toyota singt time to say goodbye

despedida da Toyota e nos despedimos de 2009

FELIZ !!! 2010

Merry Christmas from The F1 Times

Merry Christmas from The F1 Times

Red Bull Racing Merry Christmas

Red Bull Racing Sebastian Vettel Wishes You All A Merry Christmas

Red Bull Racing Mark Webber Wishes You All A Merry Christmas

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal !!!!!!! vamos brindar com algumas imagens deste ano !!!!

DANÇA DAS CADEIRAS PARA 2010

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E real Michael Schumacher esta de volta!!!!

Apresentação de Schumacher na equipe Mercedes

Schumacher se diz pronto e destaca motivação elevada no retorno à F1




Warm Up

Michael Schumacher afirmou que está 100% recuperado das dores no pescoço e que se sente pronto para "coisas mais sérias"

Michael Schumacher vai voltar à F1 pelas mãos da Mercedes, como especulado nas últimas semanas e confirmado pela equipe prateada na manhã desta quarta-feira (23). O alemão, que possui sete títulos mundiais na categoria e que completa 41 anos em janeiro, fechou um contrato de três anos com a escuderia liderada por Ross Brawn.Desde a saída do atual campeão Jenson Button do time, Schumi passou a ser apontado como favorito à vaga na agora equipe Mercedes. O heptacampeão, no entanto, revelou que foi procurado por Brawn em novembro último.

"Acho que a motivação é enorme", afirmou Michael. "Na conversa que tive com Ross, no final de novembro, existia a chance de correr, com o envolvimento da Mercedes, então me senti confiante", explicou."Eu nunca deixei as pistas. Estava cansado da F1 no final de 2006, mas em três anos de ausência, voltei com toda a energia. Pilotei motos, mas agora me sinto pronto para coisas mais sérias", completou.

De fato, apesar de ter se despedido da F1 há três anos, o piloto sempre esteve ligado à categoria por meio do cargo de consultor da Ferrari, equipe com a qual conquistou cinco Mundiais. Além disso, Schumi constantemente participava de torneios de kart e chegou realizar testes com motos da Superbike nesse tempo.Entretanto, a possibilidade de substituir Felipe Massa, após o grave acidente sofrido pelo brasileiro na Hungria, ascendeu em Michael a vontade de retornar à principal divisão do automobilismo no mundo. A chance na equipe italiana não veio por conta das dores no pescoço em decorrência da queda de moto sofrida em fevereiro, na Espanha. Mesmo assim, Michael intensificou a preparação física.

"Certamente, é um assunto que eu queria entender", disse o alemão, ao ser perguntado sobre as dores no pescoço. "Antes de sair o 'ok' final, eu quis ter certeza que estava tudo bem e que o problema estava 100% resolvido", destacou."Infelizmente, ainda estava muito próximo do acidente de moto quando tentei substituir Felipe na metade do ano, mas o tempo agora foi suficiente para que eu me recuperasse bem. E posso fazer tudo que costumava fazer sem nenhum problema", concluiu.Schumacher correu pela Mercedes como parte do programa de jovens pilotos da marca germânica entre 1990 e 1991. Agora, Michael terá Nico Rosberg, outro alemão como parceiro.

FIA confirma mudança no sistema de pontuação da F1 na temporada 2010

FIA confirma que formato na distribuição da pontuação na F1 vai sofrer alteração para 2010.

Vencedor vai passar a levar 25 pontos em vez dos atuais dezA proposta de mudança do sistema de pontuação da F1 para 2010 foi aprovada pelo Conselho Mundial da FIA Um novo formato será aplicado para a próxima temporada por causa do aumento de equipes no grid, de dez para 13.O sistema não foi detalhado no comunicado feito pela FIA, mas a proposta é:
1º 25 pontos
2º 20 pontos
3º 15 pontos
4º 8 pontos
5º 6 pontos
6º 5 pontos
7º 4 pontos
8º 3 pontos
9º 2 pontos
10º 1 pontos

Aparentemente radical, o sistema novo é proporcionalmente semelhante ao que vem sendo utilizado nos últimos anos. Tanto que, se a novidade fosse aplicada aos anos anteriores, pouca coisa mudaria. Lewis Hamilton continuaria campeão sobre Felipe Massa por um ponto de diferença em 2008 e Jenson Button seria campeão no GP do Brasil deste ano.

A Fórmula 1 terá quatro novas escuderias na próxima temporada, apesar das saídas da Toyota e da BMW, cuja equipe continuará como Sauber.
A Comissão de F1 é formada por representantes das equipes, promotores, fornecedores e patrocinadores. O encontro de quinta-feira foi dirigido pelo diretor comercial da F1, Bernie Ecclestone, e também teve a participação do novo presidente da FIA, Jean Todt.
A FIA disse também que a comissão concordou em permitir que a equipe atual campeã Brawn altere seu nome para Mercedes.

O novo Senna


por Marcos Garcia, redação ONNE

Bruno Senna conversou com o ONNE no evento Capacete de Ouro

Bruno Senna é uma grande promessa do automobilismo brasileiro e a partir do ano que vem, o jovem de 26 anos terá pela frente o maior desafio da sua vida ao disputar a primeira temporada na Fórmula 1, na também estreante equipe Campos Meta. O desafio de Bruno será ainda maior pela inevitável comparação com o seu tio Ayrton Senna, tricampeão mundial na categoria.


O piloto, apesar de ter começado a carreira tardiamente, apenas em 2004, já disputou a Fórmula 3, a Fórmula 3 Inglesa, a Le Mans Series e a GP2, onde conseguiu sucesso ao conquistar o segundo lugar no mundial de pilotos na temporada 2008.No início dessa semana, na 13ª edição do Capacete de Ouro, evento que premia os pilotos e navegadores do país que obtiveram os melhores resultados na temporada nas pistas e trilhas pelo mundo, Bruno conversou com o ONNE. Confira a expectativa do piloto para a temporada 2010 da Fórmula 1.



ONNE: Qual a expectativa para estrear na novata equipe Campos?
SENNA:Agora eu tenho a chance de estar em uma equipe da Fórmula 1, dar a minha influência no desenvolvimento do carro, então é muito mais excitante, é muito mais animador estar ali com a equipe. Só que infelizmente não tem treino e é preciso esperar até fevereiro para andar com o carro. Mas são coisas do automobilismo e temos que nos adaptar.
ONNE: O que esperar do carro para a temporada 2010?
SENNA: Vamos ter que aproveitar os testes de pré-temporada o máximo possível, mas o importante é ter o pé no chão e saber que ainda há limitações por inexperiência. Tenho que me desenvolver com calma, não adianta sair afobado. A equipe também tem que trabalhar o máximo para conseguir o desenvolvimento rápido, mas tudo depende de muitos fatores. Acho que ser ou não ser estreante, não é a definição de ser ou não bem sucedido.

ONNE: Quem fará dupla com você na Equipe Campos?
SENNA: Na verdade está entre o Pastor Maldonado (Venezuela) e Vitaly Petrov (Rússia), que são pilotos de GT2, que já tiveram vitórias na modalidade. Ainda não foi decidido isso, mas para mim não tem diferença, o importante é que meu companheiro de equipe possa trabalhar em conjunto comigo para levar a equipe para frente e não ficar só uma disputa de pilotos dentro da equipe.

ONNE: O que você acha desse novo regulamento?
SENNA: A parte do combustível vai ser muito interessante com relação como as equipes e os pilotos encaram a performance do carro durante a corrida. Algumas equipes vão priorizar o desempenho no início da prova e outras mais pro final. Isso vai criar muitas fases durante a prova e acho que cria um pouco de imprevisibilidade para a corrida. Estou animado para isso, pois quanto mais mudança de um ano para o outro melhor para quem está entrando e pra gente se tivesse mais algumas mudanças seria ainda melhor.

ONNE: Por carregar o sobrenome Senna, como você lida com a pressão que agora só tende a aumentar?
SENNA: A pressão vai ser maior, só que eu tive uma preparação muito boa desde o começo. Sem nunca ter corrido antes, na minha primeira corrida na BMW, eu tive uma equipe de televisão filmando, então pressão sempre teve lá e só uma questão de saber lidar com ela e criar objetivos reais, coisas que eu sei que consigo fazer antes de fazer o que as pessoas esperam de mim.A minha responsabilidade é de mostrar o meu potencial, eu não vou ficar me cobrando, pois quem me cobra por ser Senna está com a ilusão de que eu tenho a obrigação de ser igual ao Ayrton e não é isso. Eu tenho que traçar o meu caminho para alcançar o sucesso.

ONNE: E como vai ser competir com Rubens Barrichello e Felipe Massa?
SENNA: Acho que vai ser a máfia brasileira junta na Fórmula 1 mais do que nunca, na GP2 sempre fazíamos coisas juntos com os outros brasileiros e agora na Fórmula 1 as coisas ficaram um pouco mais fáceis porque o Paddock é o mesmo.
ONNE: Qual equipe você considera favorita para a próxima temporada?
SENNA: Bom, acho que a Ferrari e a McLaren estão com uma dupla de pilotos muito fortes (Massa e Alonso; e Hamilton e Button, respectivamente) e provavelmente eles serão as equipes a serem batidas. Agora, quem vai ganhar de quem teremos que esperar.

ONNE: E a ex-Brawn, agora Mercedes?
SENNA: Todo mundo conhece a capacidade do Ross Brawn. Tem que ver como ficou o desenvolvimento do carro do próximo ano, porque como eles acertaram o caminho esse ano, então as chances são boas.

ONNE: O que representa o Capacete de Ouro?
SENNA: Com certeza é uma consagração por todo o trabalho que você faz durante o ano. Todo mundo está trabalhando bastante para atingir o sucesso na carreira e acho que o Capacete de Ouro é uma motivação para todos os brasileiros que estão na batalha, que a gente sabe que não é fácil

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Video em Valência, Alonso faz primeira aparição pública pela Ferrari





Mercedes faz esboço de pintura de 2010 em cima do carro da Brawn

Mercedes colocou em seu site um esboço da pintura de 2010 em cima do carro da Brawn
Warm Up

A Mercedes disponibilizou em seu site um esboço da pintura de 2010 em cima do carro da Brawn. A foto usada pela montadora alemã, que adquiriu 75% das ações da equipe de Ross Brawn, é do GP da Alemanha, que foi disputado em julho deste ano, em Nürburgring.
Mercedes
Vale dizer que a fábrica germânica confirmou a venda das ações que detinha de controle da McLaren, mas garantiu o fornecimento de motores para o time inglês até 2015.

O piloto inglês Jenson Button trocará a equipe Brawn pela McLaren na temporada 2010

Warm Up

O piloto inglês Jenson Button trocará a equipe Brawn pela McLaren na temporada 2010 da Fórmula-1, de acordo com o periódico britânico The Guardian. O contrato do atual campeão do mundo seria de 6 milhões de libras por ano e teria duração de três temporadas.
O jornal aponta que nem os empresários do piloto inglês, nem os representantes da escuderia confirmaram o acordo, mas cita uma fonte ligada à equipe que teria declarado: "Eu acho que Jenson gostou do que viu e eles gostaram dele também", em referência à visita de Button à sede da equipe na última semana.
Dessa forma, a McLaren teria como pilotos os dois últimos campeões do mundo. O outro titular da equipe, o inglês Lewis Hamilton, venceu a temporada de 2008, também no Grande Prêmio do Brasil, assim como Button. A estimativa é que o salário de Hamilton seja de 12 milhões de libras anuais.
O Guardian aponta que o principal fator para Button trocar de equipe foi o desafio de competir em condições de igualdade com Hamilton, considerado por muitos o piloto mais rápido da Fórmula 1. No entanto, nomes importantes do automobilismo britânico, como Nick Lauda, Jackie Stewart e Stirling Moss acreditam que o campeão de 2008, tido como xodó da McLaren, terá privilégios dentro da equipe.



Button decide pela McLaren após ver Mercedes comprar Brawn, diz jornal
Jenson Button tinha duas opções para 2010, mas já fez sua escolha: a McLaren. A decisão, segundo o "The Guardian", foi tomada na tarde de hoje
Warm Up

Mercedes anuncia compra da Brawn e venda de parte no comando da McLaren



Jenson Button já fez sua escolha para 2010. E segundo o jornal "The Guardian" que vai às bancas nesta terça-feira (17) em terras britânicas, o inglês aceitou medir forças com Lewis Hamilton na McLaren.Button vivia um dilema, apesar de ter de optar por duas equipes que certamente disputarão os primeiros lugares na próxima temporada. Ficando na Brawn, teria um salário menor. A compra anunciada nesta segunda pela Mercedes até indicaria um aumento na quantia na conta do piloto, mas as raízes nacionalistas dos alemães poderiam pender para o lado de Nico Rosberg, que já deve ter fechado com a equipe, mesmo Nico não tendo uma única vitória no currículo. Por outro lado, a McLaren é feita ao gosto de Lewis Hamilton desde 2007, e nem Fernando Alonso conseguiu fazer com que Ron Dennis e sua trupe se inclinassem para seu lado. A favor da McLaren, Button ganharia mais.

Peter Steffen/AP


Segundo "The Guardian", Button fará dupla com Hamilton em 2010
Button preferiu o desafio de formar um time totalmente inglês na McLaren, agora que a Mercedes concordou em negociar suas ações, 40%, num prazo de dois anos. E o "The Guardian" fala em um acordo de três anos, a ser assinado nos próximos dias, com ganhos de £ 6 milhões por temporada, algo em torno de R$ 17,3 milhões.



Fala-se que Button visitou a sede da McLaren na sexta-feira. Mas a decisão só saiu na tarde de hoje no horário europeu, poucas horas depois da transformação da Brawn em Mercedes, que vai se tornar apenas uma fornecedora de motores ao time de Woking até 2015.Perguntado pelo "The Guardian", Nick Fry, diretor-executivo da Brawn, negou a transferência de Button. "Posso dizer com confiança que esta especulação está totalmente incorreta. A Mercedes é uma empresa internacional. Um piloto alemão seria ótimo para eles, mas não precisamos de dois alemães, não é o nosso propósito.""Espero que Jenson continue conosco na próxima temporada. Estivemos juntos por alguns bons anos e vencemos o Mundial juntos. Queremos Jenson conosco. Mas temos de reconhecer que a F1 não está separada do resto do mundo. Trabalhamos com um orçamento e, se gastamos em uma área, não poderemos gastar em outra", declarou.Hamilton e Button, campeões de 2008 e 2009, formariam uma dupla de força para enfrentar a Ferrari de Fernando Alonso e Felipe Massa. À Brawn restaria decidir quem será o companheiro de Rosberg, que tende a cair no colo do também alemão Nick Heidfeld. Kimi Raikkonen, até agora sem assinar com ninguém depois de ser defenestrado pela Ferrari, também é uma opção. Bem como, com remotas chances, Adrian Sutil.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Em Valência, Alonso faz primeira aparição pública pela Ferrari

Warm Up


O bicampeão mundial Fernando Alonso fez sua primeira aparição com a equipe da Ferrari neste domingo. O espanhol encontrou o brasileiro Felipe Massa e o presidente Luca di Montezemolo em evento da escuderia italiana, na cidade de Valência.
Alonso, que tem contrato com a Renault até o fim deste ano, acertou compromisso com a Ferrari por três anos. O bicampeão precisou de uma autorização da equipe francesa para participar do evento na Espanha.
O espanhol não deu entrevista e disse apenas que ficou "muito impressionado e feliz" com a primeira impressão da sua nova equipe no circuito de Cheste. O piloto afirmou também que tanto ele quanto Massa têm chances de brigar pelo título de 2010.
No evento, o bicampeão presenciou algumas corridas de exibição e pôde conversar com Massa, no primeiro encontro oficial dos dois pilotos como companheiros de equipe. Também estiveram presentes o italiano Giancarlo Fisichella, que substituiu o brasileiro após o acidente na Hungria, e os pilotos de teste Luca Badoer e Marc Gene.


Manuel Bruque/EFE

Fernando Alonso visitou o circuito Ricardo Tormo, em Valência, no evento de fim de ano do Ferrari Challenge, neste domingo (15)


Fernando Alonso fez sua primeira aparição como piloto da Ferrari neste domingo (15), no circuito Ricardo Tormo, em Valência, durante visita ao último dia do Ferrari Finali Mondiali, evento anual de fim de temporada da montadora que o espanhol vai defender a partir do próximo ano na F1.Alonso, que obteve a permissão da Renault — com quem tem contrato até 31 de dezembro — para estar presente na festa, chegou pouco depois das 10h locais às instalações do circuito e foi aos boxes cumprimentar os presentes.
Em seus primeiros minutos com aquela que será sua escuderia durante as três próximas temporadas, Alonso foi à tenda da equipe de F1 que a Ferrari tem instalada no circuito, para depois ir à área dos boxes. Lá, conheceu antigos modelos da equipe, dando atenção especial ao carro com o qual Alain Prost ficou com o vice-campeonato de 1990.Fernando, que presenciou alguma das corridas do evento, também pôde falar com Massa, com quem dividirá os boxes na próxima temporada. O piloto espanhol esteve acompanhado de Marc Gené e Luca Badoer, pilotos de testes da equipe, além do presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo.



Alonso in Ferrari - parte 2.




Alonso in Ferrari - parte 1

Renault libera Alonso para participar de evento da Ferrari em Valência

Warm Up

Fernando Alonso confirmou nesta sexta-feira (13) presença no World Finals – o final de temporada – do Ferrari Challenge, categoria que conta com provas exclusivas da marca italiana, que acontece neste fim de semana em Valência. O espanhol dependia de uma autorização da Renault para participar do evento, já que ainda tem obrigações contratuais com a escuderia.
Stefano Domenicali agradeceu à Renault por liberar Alonso. "Nós estamos satisfeitos por Fernando poder atender o que, para nós, é um evento muito importante", disse o chefe de equipe da Ferrari. “Eu gostaria de agradecer à Renault por tornar isto possível, um gesto generoso que foi muito apreciado”, acrescentou.
"Será uma grande oportunidade para todos os fãs, que poderão dar a ele boas vindas, e para Fernando, que pela primeira vez vai ter uma visão do mundo da Ferrari”, completou Domenicali.Existe a possibilidade de Felipe Massa participar do World Finals. Caso isso aconteça, será a primeira vez que o time completo da Ferrari para o próximo ano estará reunido num evento da equipe, já que Giancarlo Fisichella, Luca Badoer e Marc Gené também estarão presentes.

Calendário para a temporada de 2010

Grande Prêmio
A FIA lançou uma nova versão do calendário para a temporada de 2010 da F1. E há algumas mudanças com relação à versão lançada provisoriamente há algumas semanas: de acordo com a entidade, há um pedido em curso para tentar trocar a ordem dos GPs do Brasil e de Abu Dhabi. A prova em Interlagos, a princípio, fecharia a temporada, mas a intenção da federação é fazer com que o campeonato se encerre no Oriente Médio.Além disso, atendendo ao pedido feito pelas equipes, o GP de Mônaco foi adiantado em uma semana, acontecendo de maneira consecutiva com o GP da Espanha e deixando duas semanas para o GP da Turquia. Assim, a prova em Monte Carlo deixa de acontecer no último final de semana de maio, como de costume.Segundo a FIA, para que a mudança nas datas dos GPs de Abu Dhabi e do Brasil, marcados provisoriamente para 31 de outubro de 14 de novembro, respectivamente, é necessária a concordância dos promotores dos dois eventos. O Grande Prêmio entrou em contato com a administração de Interlagos, que garantiu trabalhar apenas com a data original, que encerra a próxima temporada.

A princípio, Interlagos encerra a temporada 2010, mas data pode ser trocada com a de Abu Dhabi
Com 19 corridas agendadas, o Mundial de 2010 será o mais longo da história da F1 junto com o de 2005 no total de provas, apesar de ser mais extenso em duração ao logno do ano. O GP do Canadá, marcado para 13 de junho, ainda carece de confirmação, mas está próximo de ter sua presença garantida pela FOM de Bernie Ecclestone.2010 terá a estreia de uma nova corrida: o GP da Coreia do Sul, que acontece em 17 de outubro.Calendário provisório da F1 em 2010:


14/3
GP do Bahrein
Sakhir
28/3
GP da Austrália
Melbourne
4/4
GP da Malásia
Sepang
18/4
GP da China
Xangai
9/5
GP da Espanha
Barcelona
16/5
GP de Mônaco
Monte Carlo
30/5
GP da Turquia
Istambul
13/6
GP do Canadá*
Montreal
27/6
GP da Europa
Valência
11/7
GP da Inglaterra
Donington Park
25/7
GP da Alemanha
Hockenheim
1/8
GP da Hungria
Hungaroring
29/8
GP da Bélgica
Spa-Francorchamps
12/9
GP da Itália
Monza
26/9
GP de Cingapura
Marina Bay
3/10
GP do Japão
Suzuka
17/10
GP da Coreia do Sul
Yeongan
31/10
GP de Abu Dhabi**
Marina de Yas
14/11
GP do Brasil**
Interlagos

* Prova a ser confirmada**Podem trocar as datas

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Rubens Barrichello - Tente Outra Vez


Rubens Barrichello - Panico na TV 20_09_2009

BARRICHELLO DIZ QUE ESCOLHEU A WILLIAMS POR SER EQUIPE VENCEDORA



Rubens Barrichello / Williams for 2010 - Globo TV

BARRICHELLO DIZ QUE ESCOLHEU A WILLIAMS POR SER EQUIPE VENCEDORA

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

CLASSIFICAÇÃO DE PILOTOS

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CLASSIFICAÇÃO DE CONSTRUTORES

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domingo, 1 de novembro de 2009

2009 FORMULA 1 ETIHAD AIRWAYS ABU DHABI GRAND PRIX (Race)

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sábado, 31 de outubro de 2009

2009 FORMULA 1 ETIHAD AIRWAYS ABU DHABI GRAND PRIX (Qualifying)

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2009 FORMULA 1 ETIHAD AIRWAYS ABU DHABI GRAND PRIX (Saturday Practice)

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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A Briga pela Vice Liderança


Mais um Senna na Formula 1




VICTOR MARTINS [@vitonez]de São Paulo
Todas as informações que a revista alemã "Motorsport Magazin" trouxe nesta quinta-feira (29) a respeito de Bruno Senna na Campos são verdadeiras.
O Grande Prêmio pode confirmar, também, que o piloto assinou com a equipe espanhola para a temporada de 2010 e vai se tornar o terceiro brasileiro da categoria, ao lado de Rubens Barrichello e Felipe Massa.A aproximação de Senna com Adrián Campos já era conhecida e mundialmente divulgada, e muitas publicações já davam como certa a assinatura do contrato.
Que só aconteceu, de fato, no último domingo, à noite. O anúncio oficial acontece na semana que vem, se não for antecipado.
O Grande Prêmio também apurou que Senna não vai entrar com nenhum dinheiro para uma das três — ou quatro, se deixarem a Sauber Qadbak, ou qualquer nome que venha a ter, entrar — novatas da F1 na próxima temporada, indo na mão oposta do que vinha sendo dito — de que Bruno levaria quantias que chegavam até a R$ 22 milhões.
Mais no Grande Prêmio ratificação de Senna sem a necessidade de um vínculo financeiro termina com qualquer chance de a Campos formar uma dupla brasileira, no caso tendo Nelsinho Piquet em 2010. Campos vai precisar de algum forte patrocínio, que deve vir de uma empresa espanhola, que apoie Pedro Martínez de la Rosa. Para voltar à F1, Piquet não aceita a condição de ser piloto pagante. E Nelsinho também já não está fazendo muita questão de correr na F1 por conta do ambiente da categoria.

2009 FORMULA 1 ETIHAD AIRWAYS ABU DHABI GRAND PRIX (Friday Practice 2)

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2009 FORMULA 1 ETIHAD AIRWAYS ABU DHABI GRAND PRIX (Friday Practice 1)


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Horários para o GP de Abu Dhabi


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Imagens de um fim de semana !!!!!!! GP do Brasil 2009

You_re P1 in Brazil Dude ___ ( F1 - GP Brasil 2009 - Qualifying ).

Rubens Barrichello faz volta perfeita pole no GP do Brasil de 2009

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Allianz - Niko Rosberg

CLASSIFICAÇÃO DE PILOTOS

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CLASSIFICAÇÃO DE CONSTRUTORES

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FORMULA 1 GRANDE PREMIO PETROBRAS DO BRASIL 2009 (Race)

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sábado, 17 de outubro de 2009

FORMULA 1 GRANDE PREMIO PETROBRAS DO BRASIL 2009 (Qualifying)

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FORMULA 1 GRANDE PREMIO PETROBRAS DO BRASIL 2009 (Saturday Practice)

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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

CLASSIFICAÇÃO DE PILOTOS

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CLASSIFICAÇÃO DE CONSTRUTORES

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domingo, 4 de outubro de 2009

2009 FORMULA 1 FUJI TELEVISION JAPANESE GRAND PRIX (Race)

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sábado, 3 de outubro de 2009

2009 FORMULA 1 FUJI TELEVISION JAPANESE GRAND PRIX (Qualifying)

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2009 FORMULA 1 FUJI TELEVISION JAPANESE GRAND PRIX (Saturday Practice)

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Horários do GP do Japão

Barrichello está próximo de acertar com Williams para 2010, diz revista

Revista "Autosport" afirmou que Rubens Barrichello deve trocar lugar com Nico Rosberg na Williams na próxima temporada

Warm Up

O futuro de Rubens Barrichello parece mesmo conectado à Williams. Nesta quarta-feira (30), a revista inglesa "Autosport" deu mais um capítulo às especulações envolvendo o veterano brasileiro na equipe de Grove em 2010. De acordo com a publicação, Rubens está cada vez mais próximo de acertar sua transferência para o time, trocando de lugar com Nico Rosberg, que assume seu posto na Brawn.

Barrichello, segundo a "Autosport", está cotado na Williams por conta da sua experiência e velocidade, e a escuderia comandada por Frank Williams e Patrick Head acredita que pode contar com seus serviços para voltar a correr no pelotão de frente do grid. Além disso, a expectativa é de que o veterano auxilie Nico Hülkenberg na sua temporada de estreia na categoria — o campeão da GP2 deve ser confirmado em breve no lugar de Kazuki Nakajima.

Fontes próximas ao comando da equipe asseguram que Rubens já foi inclusive a Grove para acertar detalhes dos planos da equipe, deixando próximo de um acerto definitivo o contrato que será assinado para o ano que vem.

Mesmo próximo da Williams, entretanto, não está descartada a permanência de Barrichello na Brawn em 2010. O time de Brackley não tem contrato assinado nem com o brasileiro e nem com Jenson Button, e os rumores sobre a dificuldade de renovar o contrato do inglês — líder do campeonto e próximo de conquistar o Mundial — podem fazer com que a opção recaia sobre Rubens para seguir no time.

Ferrari confirma contratação de Alonso para temporada de 2010


Equipe italiana divulgou comunicado em seu site confirmando contratação de Fernando Alonso para 2010

Warm Up

Finalmente, é oficial: depois de tantas especulações, idas e vindas, Fernando Alonso foi confirmado como piloto da Ferrari para 2010. A equipe anunciou a contratação do espanhol nesta quarta-feira (30), através de uma notícia em seu site oficial dando conta de que o bicampeão é o segundo piloto a representar seu país no time de Maranello. Ele será companheiro de Felipe Massa na próxima temporada, com Kimi Raikkonen deixando o time.

O anúncio da Ferrari — confirmando o que foi chamado nos bastidores de "o pior segredo da história da F1" — destacou o acordo com Alonso por três temporadas, válido a partir do próximo Mundial. O asturiano e Massa formarão a dupla oficial, com Giancarlo Fisichella — atual substituto do brasileiro, fora de ação devido ao acidente sofrido no GP da Hungria — atuando como terceiro piloto.

O chefe de equipe Stefano Domenicali comemorou a contratação de Alonso, pretendido pelos italianos há muito tempo e alvo de diversas especulações envolvendo a transferência. "Estamos orgulhosos de receber no nosso time outro piloto vencedor, que demonstrou seu incrível talento ao conquistar dois títulos mundiais até hoje", disse o dirigente.

Domenicali também fez questão de agradecer Raikkonen pelos serviços prestados nas três temporadas do finlandês na equipe — um Mundial de Pilotos e dois de Construtores. "Queremos agradecer Kimi por tudo que ele fez durante o seu período na Ferrari: no seu primeiro ano, foi campeão, contribuindo com a história da equipe, além de ter um papel vital nos títulos de Construtures de 2007 e 2008. E, mesmo em uma temporada difícil como a atual, demonstrou seu grande talento com ótimos resultados, como a grande vitória em Spa. Temos certeza de que vamos dividir novos ótimos momentos nas três últimas provas do ano.

"Alonso, assim, vai correr pela quarta equipe diferente na sua carreira. O bicampeão estreou na F1 pela Minardi em 2001 e, no ano seguinte, se transferiu para a Renault, primeiro como piloto de testes. Após conquistar seus dois títulos, em 2005 e 2006, foi para a McLaren, de onde saiu para retornar ao time francês depois de uma temporada.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Nelson Piquet apareceu domingo no Fantástico, em entrevista a Reginaldo Leme, explicando a sua visão sobre o escândalo de Cingapura.

Blog do Capelli

O resultado da reportagem, na visão de diversos outros jornalistas, foi decepcionante. Não trouxe nenhuma novidade, um monte de mais do mesmo em um depoimento travestido de entrevista.
No entanto, o GloboEsporte.com publicou a entrevista completa, com 24 minutos. Você pode acompanhá-la clicando no vídeo acima. Assim, pode-se ter outra visão da conversa.

Fantast¡stico/ Reginaldo Leme entrevista a Nelson Piquet- F1-Singapura-08-Parte-1

Fantast¡stico/ Reginaldo Leme entrevista a Nelson Piquet- F1-Singapura-08-Parte-2

Fantast¡stico/ Reginaldo Leme entrevista a Nelson Piquet- F1-Singapura-08-Parte-3

CLASSIFICAÇÃO DE PILOTOS

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CLASSIFICAÇÃO DE CONSTRUTORES

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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

2009 FORMULA 1 SINGTEL SINGAPORE GRAND PRIX (Race)

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sábado, 26 de setembro de 2009

2009 FORMULA 1 SINGTEL SINGAPORE GRAND PRIX (Qualifying)

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2009 FORMULA 1 SINGTEL SINGAPORE GRAND PRIX (Saturday Practice)

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

2009 FORMULA 1 SINGTEL SINGAPORE GRAND PRIX (Friday Practice 2)

2009 FORMULA 1 SINGTEL SINGAPORE GRAND PRIX (Friday Practice 1)

Horários do GP de Cingapura

FIA divulga calendário de 2010, e Brasil volta a ter último GP do ano

GP do Canadá aparece ainda de forma provisória, sem contrato confirmado, enquanto Coreia tem prova de estreia confirmada; temporada começa no Bahrein e termina em Interlagos

Warm Up

O Brasil vai voltar a fechar o Mundial de F1 a partir de 2010. Aproveitando a reunião do Conselho Mundial que julgou a Renault pelo escândalo do GP de Cingapura do ano passado, a FIA divulgou o calendário para a próxima temporada. E ele tem duas novidades, além de várias mudanças: o GP da Coreia do Sul fará sua estreia no dia 17 de outubro, enquanto o Canadá está de volta — por ora, de maneira provisória. A temporada começa em 14 de março no Bahrein, e Interlagos recebe o último GP do ano no dia 14 de novembro.
Com 19 corridas programadas, 2010 vai repetir 2005 como a temporada com mais GPs na história da F1 — mas vai durar um mês a mais, prolongando-se por oito meses.
Além disso, várias corridas mudam de ordem no calendário: a prova de abertura acontece no Bahrein, ao invés da Austrália, que recebe a segunda prova. A Malásia, antes o segundo GP, passa a vir na sequência, e a China ficou com a quarta data programada.O GP do Canadá está marcado a princípio para o dia 13 de junho. Porém, a FIA ressaltou que a prova está "sujeita ao complemento das negociações de contrato com a Formula One Management. Se essas condições não forem alcançadas, então o GP da Turquia acontecerá no dia 6 de junho" — a corrida em Kurtkoy está marcada para 30 de maio, uma semana após o GP de Mônaco.
Depois, o GP da Europa, em Valência, foi transferido de agosto para o dia 27 de junho, na primeira metade do campeonato, com a Inglaterra, Alemanha (sem confirmação de circuito) e Hungria na sequência, antes da parada para as férias de verão no hemisfério norte.No retorno, acontecem os GPs da Bélgica, Itália, Cingapura, Japão e a estreia da Coreia do Sul, no dia 17 de outubro, no circuito de Yeongan, a 300 km da capital Seul. Abu Dhabi recebe a última parte da perna asiática do campeonato, e a F1 vem a Interlagos no dia 14 de novembro para encerrar o Mundial.A corrida de Cingapura segue com horário noturno, começando às 20h locais.
O GP da Malásia, após ter sido interrompido neste ano pela falta de visibilidade devido à chuva, vai começar uma hora mais cedo, às 16h, enquanto as provas na Austrália e em Abu Dhabi iniciam às 17h locais.Calendário de
2010:
14/3
GP do Bahrein
Sakhir
28/3
GP da Austrália
Melbourne
4/4
GP da Malásia
Sepang
18/4
GP da China
Xangai
9/5
GP da Espanha
Barcelona
23/5
GP de Mônaco
Monte Carlo
30/5
GP da Turquia
Istambul
13/6
GP do Canadá*
Montreal
27/6
GP da Europa
Valência
11/7
GP da Inglaterra
Donington Park
25/7
GP da Alemanha
Hockenheim
1/8
GP da Hungria
Hungaroring
29/8
GP da Bélgica
Spa-Francorchamps
12/9
GP da Itália
Monza
26/9
GP de Cingapura
Marina Bay
3/10
GP do Japão
Suzuka
17/10
GP da Coreia do Sul
Yeongan
31/10
GP de Abu Dhabi
Marina de Yas
14/11
GP do Brasil
Interlagos


* Prova a ser confirmada

Briatore é banido, e Renault pega 2 anos em 'liberdade condicional'



Flavio Briatore acabou como o "vilão" do caso Cingapura 2008, enquanto Pat Symonds foi suspenso por cinco anos; Renault foi suspensa, mas só cumpre se cometer outra irregularidade



Warm Up

Pascal Le Segretain/Getty Images
Mosley, na chegada ao julgamento: punição pesada para Briatore

No fim da história do caso Cingapura 2008, Flavio Briatore terminou como o "vilão", e a Renault tomou uma punição para inglês ver. No julgamento do Conselho Mundial da FIA em Paris, nesta segunda-feira (21), o ex-chefe da equipe francesa foi banido da F1 por ter planejado o acidente proposital de Nelsinho Piquet na prova asiática da temporada passada, para beneficiar Fernando Alonso, que venceu a etapa. Pat Symonds, que também foi um dos mentores intelectuais da farsa, foi suspenso por cinco anos da categoria. Já o time gaulês foi suspenso por dois anos, mas a sanção só vai ser executada se a escuderia cometer outra grave irregularidade. Resumindo, saiu ilesa.O julgamento do Conselho foi rápido: em pouco mais de uma hora e meia, os 26 membros da casa, que representa a instância máxima da FIA, ouviram os depoimentos referentes ao caso — que, recapitulando, envolveu a batida de Piquet na 14ª volta da prova em Cingapura no ano passado para ajudar Fernando Alonso, que já havia feito seu pit-stop, provocando a entrada do safety-car. O espanhol conseguiu a vitória do GP inaugural do país.

O episódio foi tornado público durante o GP da Bélgica, quando o jornalista Reginaldo Leme — colunista do Grande Prêmio e comentarista da Rede Globo — revelou que uma investigação sobre o acidente de Nelsinho estava em andamento. Nos dias seguintes, dois depoimentos do brasileiro à FIA vazaram na imprensa, em que ele admitiu ter causado o acidente de forma deliberada devido a um pedido feito por Briatore e Symonds, como forma de tentar garantir seu futuro na Renault.


Primeiramente, a escuderia gaulesa informou que estava processando tanto Nelsinho quanto seu pai Nelson Piquet na França e na Inglaterra por conta de alegações ilegais.


Entretanto, na semana passada, a Renault emitiu um comunicado em que anunciou as saídas de Briatore e Symonds, e também que não contestaria as acusações do brasileiro.


Por isso, a FIA decidiu aplicar uma expulsão da F1 por dois anos, aplicável apenas se o time cometer novo ato ilegal.O presidente do time da montadora, Bernard Rey, falou com a imprensa logo após o julgamento.


"Nós nos desculpamos em frente ao Conselho Mundial. Aceitamos a total responsabilidade, e esperamos ter dias melhores no futuro", disse o dirigente, que se recusou a responder às perguntas questionando a permanência da Renault na F1, colocada em xeque pelo ex-piloto e atual comentarista Martin Brundle.



Se a Renault deixou o tribunal do Conselho aliviada por ter saído praticamente ilesa, o mesmo não se pode dizer de Flavio Briatore — que não esteve em Paris. O italiano foi banido da F1 para sempre e, além disso, está proibido de comparecer em eventos organizados pela FIA nas áreas de jurisdição da federação — a saber, paddocks e bastidores. Além disso, ele não pode mais ter nenhum envolvimento com o esporte a motor, e os pilotos que o tiverem como empresário não terão direito à superlicença. Atualmente, Mark Webber, Heikki Kovalainen e Romain Grosjean, além de Nelsinho, têm o italiano como representante.



O presidente da FIA, Max Mosley, falou sobre a sentença dada à Renault — que, de acordo com o julgamento, cometeu um ato de "severidade sem paralelos" na F1. "Nós demos a punição porque a equipe demonstrou que não teve responsabilidade no caso, e muito menos a empresa Renault. E, para Briatore, a pena foi de não poder mais se comprometer com as categorias da FIA." Sobre Alonso, o dirigente garantiu que o espanhol foi prestativo durante seu comparecimento no Conselho. "Ele respondeu a todas as perguntas e demonstrou não ter nenhuma responsabilidade no caso", declarou Mosley.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Confira na íntegra comunicado da FIA a respeito do caso Cingapura

A FIA emitiu um comunicado, logo após a reunião do Conselho Mundial em Paris nesta segunda (21), com os detalhes da decisão do julgamento da Renault sobre o caso Cingapura


Warm Up

Logo após a reunião do Conselho Mundial da FIA, a entidade emitiu um comunicado com os detalhes da decisão do julgamento sobre o escândalo envolvendo a Renault, o GP de Cingapura do ano passado e Nelsinho Piquet. Nesta segunda-feira (21) em Paris, o Conselho decidiu pelo banimento da F1 de Flavio Briatore por ter planejado o acidente proposital de Nelsinho na prova asiática da temporada passada, para beneficiar Fernando Alonso, que venceu a etapa.

Pat Symonds, que também foi um dos mentores intelectuais da farsa, foi suspenso por cinco anos da categoria. Já o time gaulês foi suspenso por dois anos, mas a sanção só vai ser executada se a escuderia cometer outra grave irregularidade. Eis a nota da FIA:"Em uma reunião extraordinária do Conselho Mundial do Esporte a Motor, realizada em Paris em 21 de setembro de 2009, a Renault admitiu que conspirou com o seu piloto Nelsinho Piquet para causar um acidente deliberado no GP de Cingapura de 2008, em violação ao Código Desportivo Internacional e ao regulamento esportivo da F1.A Renault declarou na reunião que realizou uma investigação interna detalhada que concluiu que:

1) Flavio Briatore, Pat Symonds e Nelsinho Piquet haviam conspirado para causar o acidente, e 2) nenhum outro membro da equipe esteve envolvido na conspiração.

Fazendo uso de informações de sua própria investigação sobre o incidente no circuito de Marina Bay, a FIA enumerou as razões pelas quais a pena é a suspensão (que deve ser amortizada) em oposição a um banimento imediato da F1:- A Renault aceitou, com a maior brevidade possível, que tenha cometido os crimes de que era acusada e cooperou plenamente com a investigação da FIA;- Foi confirmado que Briatore e Symonds estavam envolvidos na conspiração e que deixaram a equipe;- Desculpou-se sem reservas para a FIA e para todo o esporte pelos danos causados por suas ações;- Se comprometeu a pagar os custos incorridos pela FIA na investigação;- A Renault (a montadora, não a equipe) vai fazer uma contribuição significativa para os projetos da FIA relacionados à segurança.

Nelsinho Piquet também se desculpou sem reservas para o Conselho Mundial do Esporte a Motor por sua contribuição na conspiração.Segue a decisão tomada pelo Conselho:O Conselho Mundial do Esporte a Motor considera que os membros da equipe Renault, Flavio Briatore, Pat Symonds e Nelsinho Piquet conspiraram para causar uma falha deliberada no GP de Cingapura de 2008.

O Conselho Mundial, portanto, considera a Renault, que, nos termos do artigo 123 do Código Desportivo Internacional, é responsável pelos atos de seus empregados, em violação aos artigos 151c, no ponto 2 do capítulo IV do Apêndice L do Código, e nos artigos 3.2, 30.2 e/ou 39.1 do regulamento esportivo da F1.O Conselho Mundial do Esporte a Motor considera as violações da Renault relativas ao GP de Cingapura de 2008 como graves e sem precedentes. As infrações da Renault não apenas comprometeram a integridade do esporte, mas também colocaram em risco a vida dos expectadores, dos funcionários, dos demais concorrentes e do próprio Nelsinho Piquet.

O Conselho Mundial considera também que crimes desta gravidade merecem a desqualificação permanente do Mundial de F1. No entanto, tendo em conta os pontos acima mencionados e, em particular as medidas tomadas pela Renault para identificar e resolver as falhas de sua equipe e condenar as ações dos indivíduos envolvidos, o Conselho decidiu suspender a interdição da Renault até o fim da temporada de 2011. O Conselho Mundial somente vai aplicar o banimento se a Renault for considerada culpada de uma nova violação comparável durante esse tempo.

Além disso, o Conselho Mundial considerou as desculpas da Renault e concordou que a equipe deve pagar pelos custos da investigação. A FIA também aceita a oferta de uma contribuição significativa para o trabalho na área de segurança.Quanto a Briatore, o Conselho Mundial declara que, por um período ilimitado, a FIA não tem a intenção de sancionar qualquer evento internacional, Campeonato, Taça, Troféu ou série envolvendo o nome de Briatore, a qualquer título ou concessão de licença para qualquer equipe ou outra entidade.

A FIA também não vai permitir que seus funcionários concedam a Briatore o acesso às áreas sob jurisdição da FIA. Além disso, não existe a intenção de renovar qualquer superlicença a qualquer condutor que esteja associado (por meio de contrato de gestão) com Briatore, ou qualquer outra entidade ou indivíduo ligado a Briatore.

Ao determinar que as instruções sejam aplicáveis por um período ilimitado, o Conselho Mundial teve em conta não só a gravidade da violação em que Briatore foi cúmplice, mas também nas suas ações em continuar a negar a sua participação nas violações, apesar de todas as evidências.

Quanto a Symonds, o Conselho Mundial declara que, por um período de cinco anos, a FIA não tem a intenção de sancionar qualquer evento internacional, Campeonato, Taça, Troféu ou série envolvendo Symonds, a qualquer título ou concessão de qualquer licença para equipe ou outra entidade envolvendo Symonds.

É certo, por um período de cinco anos, que todos os funcionários presentes em eventos sancionados pela FIA não terão a permissão de conceder acesso às áreas sob jurisdição da FIA.

O Conselho Mundial levou em conta: 1) a aceitação de Symonds que tomou parte na conspiração, e 2) sua comunicação na reunião do Conselho Mundial que foi o seu pesar de "eterno arrependimento e vergonha".

Quanto a Nelsinho Piquet, o Conselho confirma a imunidade de sanções individuais no âmbito do Código Desportivo Internacional em relação a este incidente, que a FIA tinha concedido a ele em troca de provas.

No que se refere a Fernando Alonso, o Conselho Mundial gostaria de agradecê-lo por cooperar com as investigações da FIA e pela participação na reunião. Além disso, o Conselho conclui que Alonso não esteve envolvido de nenhuma maneira com as violações da Renault.O Conselho Mundial do Esporte a Motor gostaria de agradecer aos comissários e à equipe de investigação (nomeadamente Dorothy Cory-Wright, da Sidley Austin LLP, que conduziu as entrevistas no GP da Bélgica).A razão completa para esta decisão e gravação do processo perante o Conselho Mundial estarão disponíveis em breve."

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

TA CHEGANDO A HORA!!!!!!!!!!! Faltam um Mês!!!!!! GP DO BRASIL 2009

Flavio Briatore disse que se sacrificou para salvar a equipe Renault

Por Alan Baldwin

LONDRES (Reuters) - Flavio Briatore disse que se sacrificou para salvar a equipe Renault de Fórmula 1, mas será preciso mais do que a saída do italiano para compensar o dano feito pelas revelações de fraude.

"O pior ato de trapaça na história do esporte", declarava o título da contrapágina do jornal Times nesta quinta-feira.

"Eu estava somente tentando salvar a equipe", afirmou Briatore, depois que a Renault anunciou que ele e o engenheiro chefe Pat Symonds deixaram o time depois de acusações de que arranjaram o Grande Prêmio de Cingapura no ano passado ao ordenar que o piloto Nelsinho Piquet batesse de propósito.

"É meu dever. É por isso que saí", disse ele ao jornal britânico, cujos comentaristas enfatizaram a potencial natureza letal de tal acidente e retrataram um esporte doente e carente de perspectiva moral.
O tricampeão austríaco Niki Lauda, que quase morreu em um acidente em 1976 em Nurburgring, disse que o escândalo marcou uma nova baixa e que a FIA precisa tomar medidas.

"O escândalo de espionagem da McLaren dois anos atrás foi extremamente sério, mas os mecânicos sempre discutiram dados técnicos entre eles", disse ele ao Daily Mail, referindo-se à controvérsia que custou à McLaren uma multa de 100 milhões de dólares.

"Isso, contudo, é novo. O maior escândalo da história. Agora a FIA deve punir a Renault rigorosamente para restaurar a credibilidade do esporte".

O chefe comercial da F1, Bernie Ecclestone, que divide o controle do clube Queens Park Rangers da Premier League com Briatore, se recusou a defender um homem que é visto como seu eventual sucessor.

"É uma pena que Flavio tenha terminado sua carreira na F1 dessa maneira", disse o homem de 78 anos ao Daily Mirror. "Não dá para defender ele. O que fez foi completamente desnecessário.
É uma pena que tenha acontecido".
"O esporte se recuperou de tantas coisas quando as pessoas afirmavam que ele havia acabado e ele vai se recuperar disso. A F1 deveria ter acabado quando Ayrton Senna morreu. Deveria ter acabado quando Michael Schumacher se aposentou".

Barrichello busca conselhos de Massa para vencer em Cingapura

14 pontos atrás do líder, Jenson Button, Rubens Barrichello buscou a ajuda de Felipe Massa para vencer em Cingapura

Warm Up

Rubens Barrichello revelou que vai utilizar os conselhos de Felipe Massa para tentar faturar o GP de Cingapura, que acontece no próximo final de semana. O piloto da Brawn, que está a 14 pontos do líder do campeonato, Jenson Button, vai chegar para a etapa asiática como um dos favoritos à vitória, especialmente por ter vencido duas das últimas três corridas. O brasileiro confessou ainda que recorreu ao compatriota para ganhar em Valência."Você sabe como vou me preparar para Cingapura? Vou dormir todas as noites no lugar de Felipe Massa", afirmou o vice-líder do Mundial, em entrevista ao jornal "La Gazzetta dello Sport".

"Eu o [Massa] visitei antes da viagem para Valência e ele me explicou como lidar com a pista. E então eu venci. Ele também foi muito rápido em Cingapura, por isso quero que ele me diga como fez", destacou."Vou chegar mais preparado neste ano. Eles modificaram algumas curvas, a pista ganhou novo asfalto e acho que não teremos aquelas terríveis ondulações. Eu uso lentes de contato e tive um grande dor de cabeça quando saí do carro. Agora, sei o que esperar", finalizou.

Renault anuncia saída de Briatore e Symonds e diz que não contesta FIA




Escuderia emitiu comunicado confirmando a saída dos dirigentes envolvidos no escândalo do GP de Cingapura

Warm Up

A Renault agiu antes do esperado e tomou uma posição antes mesmo de conhecer o veredito da FIA sobre a polêmica envolvendo o GP de Cingapura. Nesta quarta-feira (16), a equipe emitiu um comunicado oficial confirmando as saídas de Flavio Briatore e Pat Symonds da escuderia. No comunicado, o time destacou que não vai contestar as novas alegações feitas pela FIA sobre a prova, praticamente assinando um atestado de culpa, assim como não vai se manifestar antes da reunião do Conselho Mundial, que acontece no próximo dia 21 em Paris."A Renault não vai contestar as recentes alegações feitas pela FIA sobre o GP de Cingapura de 2008. Também gostaria de comunicar que seu diretor-executivo, Flavio Briatore, e seu diretor de engenharia, Pat Symonds, deixaram o time.

Antes de comparecer à audiência do Conselho Mundial da FIA, em Paris, no dia 21 de setembro, o time não vai fazer qualquer comentário", diz o comunicado enviado à imprensa.A saída de Briatore já era esperada. Segundo informação publicada nesta terça (15) pelo jornal espanhol "AS", a FIA iria fazer um acordo com a Renault para que a equipe tomasse essa decisão. Em troca, o time gaulês não correria nenhum risco de expulsão da F1 no julgamento do caso. Além de apontar a dispensa de Briatore, o diário também indicou quem deve ser o substituto do italiano no cargo de chefe de equipe. O preferido é Frederic Vasseur, chefe da ART, equipe do campeão da GP2 em 2009, Nico Hulkenberg.

O dirigente, segundo as fontes ouvidas pela publicação, teria pedido um tempo para pensar no convite e dar uma resposta. Outros nomes já foram especulados, como Alain Prost e David Richards.No entanto, não era esperado que Symonds seguisse o mesmo caminho. De acordo com o jornal inglês "The Times", foi oferecido ao agora ex-diretor de engenharia que contasse o que sabe sobre o escândalo para não ser punido no encontro do Conselho Mundial. Uma delação premiada, a exemplo do que foi feito com Nelsinho Piquet.

Aliás, soube-se nesta quarta que o brasileiro deu dois depoimentos à FIA. Além do que foi feito no dia 30 de julho, e que já fora divulgado pela imprensa, o piloto deu mais detalhes do plano de Briatore e Symonds no dia 17 de agosto. Piquet revelou que Pat usou o exemplo do seu pódio no GP da Alemanha para explicar o que era necessário fazer na corrida de Cingapura.Além disso, Nelsinho também confirmou que a reunião com Symonds e Briatore aconteceu cerca de quatro horas antes da prova, no escritório de Flavio no paddock cingapuriano, e durou no máximo dez minutos. O piloto disse que acreditava ter sido chamado para o encontro para discutir detalhes do seu contrato, "algo que já acontecera outras vezes", nas suas palavras.
Piquet também ressaltou que Symonds foi quem mais falou durante a reunião entre os três, e que Briatore permaneceu quase todo o tempo em silêncio. Pouco depois, Pat levou ao piloto um mapa do circuito de Cingapura para mostrar qual deveria ser o ponto em que a batida precisava ocorrer para garantir a entrada do safety-car.Relembre o caso Cingapura 2008Conforme foi revelado pelo Grande Prêmio no dia 9 de setembro, Nelsinho escapou de uma punição graças a uma delação premiada. Nelson, seu pai, entrou em contato com Max Mosley para lhe contar do que havia ocorrido em Cingapura em 26 de julho, dia do GP da Hungria.
Quatro dias depois, o brasileiro deu um depoimento à Federação Internacional de Automobilismo sobre o ocorrido na etapa asiática no ano passado com a garantia de que não iria sofrer nenhuma sanção no futuro.No depoimento, Piquet, de forma bem detalhista, confirmou o plano de Briatore e Symonds de "sacrificar" a corrida do brasileiro para que Alonso tivesse a oportunidade de vencer a prova.
De posse da acusação de Nelsinho, investigadores da agência especializada Quest, os comissários do GP da Bélgica – Lars Osterlind e Vassilis Despotopoulos, ambos membros do Conselho Mundial, e Yves Bacquelaine –, e Herbie Blash, observador da FIA, deram início às investigações, entrevistando membros da Renault e Alonso. A posteriori, chamaram Symonds.Posto na parede em 27 de agosto em Spa-Francorchamps, o diretor da Renault foi questionado sobre a reunião e o que foi dito nela, a batida na volta 14 e o encontro com Piquet para definir o lugar específico do ato. Para nenhuma destas perguntas houve uma negativa, algo que seria comum se não houvesse participação no plano.Blash ainda comentou que a "falta de vontade" em colaborar poderia significar uma confissão, e Symonds rebateu que "esperava isso".
No dia seguinte, Pat foi novamente convocado, e pouco acrescentou — após ter conversado com Briatore, que havia chegado à pista belga.Briatore, então, foi o alvo. Negou tudo. Disse que ficou sabendo por um membro de sua empresa de gerenciamento de pilotos sobre a acusação da armação e que foi, tal como já dito, vítima de extorsão da família Piquet e que levaria o caso à justiça se este viesse à tona.Foi o que fez.Só depois das entrevistas feitas que a FIA e a Quest tiveram acesso aos dados da Renault, em disco, e à transmissão de rádio.
As informações da equipe apontavam as estratégias de corrida, que davam a Alonso a chance de parar duas ou três vezes. Em ambas, o espanhol largaria com uma quantidade de gasolina parca, de 63 kg, que o faria ir aos pits na volta 14. Para Nelsinho, a tática seria de duas paradas, com combustível considerado normal, nas voltas 28 e 44.Symonds acabou, então, mudando o estratagema de Alonso durante a corrida, fazendo-o parar duas voltas antes do previsto.As gravações de rádio mostram um Symonds nervoso por Alonso estar perdendo tempo sem conseguir superar um rival. "Enquanto estivermos atrás de (Kazuki) Nakajima, estamos fodidos", bravejou. Um engenheiro concordou, dizendo que "sim, vai foder nossa estratégia de três paradas completamente".Symonds surpreendeu o engenheiro — e daí imaginar que ninguém mais na Renault sabia da conspiração — com a informação de que não seriam mais três paradas. O funcionário lembrou que, pelo desenrolar da corrida de Alonso, a ida ao pit poderia acontecer na volta 15 ou 16.
Respondeu Symonds: "Não se preocupe com o combustível porque eu vou tirá-lo desse tráfego mais cedo."Enquanto Symonds "lamentava" Alonso não passar Nakajima, o dirigente reclamava um suposto problema nos computadores. O japonês da Williams, então, passou Jarno Trulli. No giro seguinte, o espanhol fez o mesmo, mas permitiu que Kazuki abrisse 4s de vantagem.

Concomitante a isso, Piquet perguntava em que volta estava. Era a 8. A um engenheiro, que pensava que a dúvida de Nelsinho se dava por conta do consumo de gasolina, Symonds falou que "só fala para ele que está... está para completar... completar a volta 8".
O brasileiro explicou que não conseguia ver a placa dos boxes.Apesar de começar a andar quase 1s5 mais rápido que Nakajima, Alonso avisou que estava com problemas de aderência em seus pneus. Apareceu na história Briatore, que disse: "Não tem como passar Nakajima com esses pneus".Aí Symonds "mudou" a estratégia. Apontou que Alonso pararia na 12, "porque parece que vai dar certo". Um engenheiro perguntou a Pat "se não era um pouco cedo", e Symonds "teimou". Briatore concordou com um "não temos nada a perder".
Alonso, então, fez sua parada."Certo, vamos nos concentrar em Nelson", comentou Symonds. Piquet estava atrás de Rubens Barrichello e, apesar da pressão, não o superava. "Fala para ele pisar fundo", pediu Briatore. Symonds começou a observar o tempo de volta de Nelsinho. Trinta segundos depois, o brasileiro abria a 14.Symonds pediu ao engenheiro de Piquet que "você tem que forçá-lo muito agora. Se ele não conseguir passar Barrichello, ele... ele não vai a lugar nenhum. Ele tem que passar Barrichello nesta volta".
Segundos depois, veio a batida.Briatore reagiu com uma série de palavrões, um "foda, ele não é piloto". Mesmo assim, manteve seu "não-piloto" para a temporada 2009, com uma redução salarial, de US$ 1,5 milhão para US$ 1 milhão, e um contrato com base numa cláusula de performance.

Depois de analisar a telemetria e os depoimentos, os comissários do GP da Bélgica decidiram enviar a questão ao Conselho Mundial. Eles não puderam questionar Piquet sobre as alegações de Symonds de que foi o piloto quem levantou a possibilidade de uma batida intencional, mas consideraram que a admissão de Symonds de que houve a discussão da possibilidade é um "suporte substancial" da alegação de Piquet de que a batida foi deliberada.Segundo os comissários, a soma de vários fatores levaram a "concluir que as alegações de Piquet são, em sua maior parte, verdadeiras."

Estas questões foram a confissão de Symonds de que conversou com Piquet, sua recusa em responder nos dias 27 e 28 o que foi discutido quando ele, Piquet e Briatore se encontraram antes da corrida, e, por último, sua recusa em negar que indicou onde e em que volta Piquet deveria bater.Os comissários não consideraram somente a telemetria para ter uma evidência conclusiva de que Nelsinho se acidentou intencionalmente, mas usaram a confissão como base para saber como ele causou a batida.As alegações de Piquet e as respostas e recusas de Symonds em responder foram o que conduziu os representantes da FIA àquela conclusão.

"Parece indicar aos comissários que poder ter havido alguma conversa na presença de Briatore sobre a possibilidade de causar uma batida deliberada", diz o relatório feito sobre a investigação. Apesar disso, não se declararam prontos "para tirar qualquer conclusão definitiva em relação ao conhecimento ou envolvimento de Flavio".Ainda assim, o documento declara que "a reação de Briatore quando ouviu dos comissários que seu diretor de engenharia havia admitido que discutiu um acidente proposital com Piquet não pareceu ser de susto ou raiva" e que a carta de Flavio a Nelson Piquet é uma "estranha reação à tal séria alegação" de extorsão por parte do tricampeão para a manutenção do filho na equipe.

O texto levanta suspeitas sobre a veracidade da acusação de Flavio. "A resposta mais lógica vinda de uma posição de inocência poderia ter sido a abertura de uma investigação interna ou relatar as alegações à FIA, tomando todas as providências necessárias para confirmar que elas eram infundadas, acabando, deste modo, com a suposta ameaça de extorsão."O relatório da FIA é finalizado com a confirmação de que "existe uma evidência que, no geral, sugere que a batida de Piquet foi deliberada e fazia parte de um plano destinado a assegurar um benefício para a equipe, em que pelo menos um membro da cúpula da Renault foi cúmplice."