22/04/2010 - 19h13 do BOL
da Redação
A paixão do brasileiro pela Fórmula 1 na época de Ayrton Senna foi inegável. Anos depois da morte do ídolo, o Brasil voltou suas atenções para um jovem de 1,66 m de altura, que reavivou a esperança do país em reinar novamente na maior categoria do automobilismo mundial. Neste domingo (25), Felipe Massa completa 29 anos.
Em 2008, Massa conseguiu fazer o Brasil voltar ao topo da Fórmula 1 por 38 segundos. Durante este tempo ele vibrou no cockpit da Ferrari, em Interlagos. Cruzou a linha de chegada do GP Brasil em primeiro e as combinações de resultado que precisava para ser campeão aconteciam. O único que poderia tirar o título do brasileiro era Lewis Hamilton, que estava em sexto. Mas antes de completar a prova, o inglês ultrapassou Timo Glock, terminou em quinto e acabou campeão.
Extrovertido fora das pistas, Felipe demonstra seriedade quando está dentro do carro e dos boxes da Ferrari. "Acho que sou um cara normal. Quando não estou nas pistas, treinando para a Fórmula 1, o que é raro, gosto de ouvir música e ir ao cinema", diz o piloto em seu site oficial.
Nascido em São Paulo, em 1981, Felipe Massa demonstrou sua paixão pelo automobilismo desde a infância. Ele afirmou em entrevistas que chegou a entregar comida no circuito de Interlagos só para ver corridas. Nas pistas, começou no kart, em 1990, aos 8 anos. Permaneceu na categoria até 1998, quando passou para a Fórmula Chevrolet, na qual venceu o campeonato de 1999, seu primeiro título como piloto profissional.
A primeira conquista motivou o brasileiro a se transferir para a Fórmula Renault europeia em 2000, na qual se sagrou campeão no ano de estreia. O fato se repetiu no ano seguinte, agora na Fórmula 3000. Massa foi campeão vencendo seis das oito corridas que disputou.
O desempenho fez com que a equipe Sauber, em 2001, convidasse o piloto para um teste. Felipe aceitou o desafio, agradou ao dono da escuderia, Peter Sauber, e ingressou na Fórmula 1 em 2002, aos 20 anos.
Além do irmão Eduardo, Massa contou desde a estreia na categoria com a presença do pai, Antonio Massa, e da mãe, Ana Helena, apoios que ele classificou como indispensáveis, em entrevistas. Assim como o da até então namorada sempre presente às provas, Rafaella Bassi, que viria a se tornar sua esposa, em dezembro de 2007.
Massa defendeu a Sauber em 2002, 2004 e 2005 (em 2003 foi piloto de testes da Ferrari). Pela escuderia - hoje extinta da Fórmula 1 -, o brasileiro teve o quarto lugar na Bélgica, em 2004, e no Canadá, em 2005, como melhores posições. Já em 2006, veio a chance de defender a escuderia mais badalada da categoria, a Ferrari, a qual pilotou ao lado do heptacampeão mundial, Michael Schumacher, o melhor professor de Felipe, segundo o próprio brasileiro.
No ano de estreia, Massa terminou o campeonato na terceira posição. Venceu duas corridas, uma delas no Brasil, quebrando o tabu de 13 anos sem vitórias de um piloto brasileiro em Interlagos, e ainda fez duas poles. Em 2007, com Schumacher aposentado, o brasileiro ajudou o companheiro Kimi Raikonnen a vencer o mundial, terminando na quarta colocação.
Em 2008 foi vice-campeão, perdendo o título para Lewis Hamilton por apenas um ponto. Já em 2009, o brasileiro viveu um calvário na categoria. Além da baixa colocação no ranking geral, com apenas 22 pontos, sofreu um grave acidente que o tirou do restante da temporada. No treino oficial para o GP da Hungria, foi atingido perto do olho por uma mola que se soltou do carro de Rubens Barrichello e o fez bater a mais de 200 km/h na barreira de pneus. No entanto, enquanto se recuperava, teve uma boa notícia na vida pessoal: em novembro, viu nascer seu primeiro filho, Felipe Bassi Massa.
Atualmente em sexto lugar na classificação de pilotos da temporada 2010, Felipe Massa conta com o incentivo da torcida brasileira para alcançar seu tão sonhado título de campeão de Fórmula 1.
da Redação
A paixão do brasileiro pela Fórmula 1 na época de Ayrton Senna foi inegável. Anos depois da morte do ídolo, o Brasil voltou suas atenções para um jovem de 1,66 m de altura, que reavivou a esperança do país em reinar novamente na maior categoria do automobilismo mundial. Neste domingo (25), Felipe Massa completa 29 anos.
Em 2008, Massa conseguiu fazer o Brasil voltar ao topo da Fórmula 1 por 38 segundos. Durante este tempo ele vibrou no cockpit da Ferrari, em Interlagos. Cruzou a linha de chegada do GP Brasil em primeiro e as combinações de resultado que precisava para ser campeão aconteciam. O único que poderia tirar o título do brasileiro era Lewis Hamilton, que estava em sexto. Mas antes de completar a prova, o inglês ultrapassou Timo Glock, terminou em quinto e acabou campeão.
Extrovertido fora das pistas, Felipe demonstra seriedade quando está dentro do carro e dos boxes da Ferrari. "Acho que sou um cara normal. Quando não estou nas pistas, treinando para a Fórmula 1, o que é raro, gosto de ouvir música e ir ao cinema", diz o piloto em seu site oficial.
Nascido em São Paulo, em 1981, Felipe Massa demonstrou sua paixão pelo automobilismo desde a infância. Ele afirmou em entrevistas que chegou a entregar comida no circuito de Interlagos só para ver corridas. Nas pistas, começou no kart, em 1990, aos 8 anos. Permaneceu na categoria até 1998, quando passou para a Fórmula Chevrolet, na qual venceu o campeonato de 1999, seu primeiro título como piloto profissional.
A primeira conquista motivou o brasileiro a se transferir para a Fórmula Renault europeia em 2000, na qual se sagrou campeão no ano de estreia. O fato se repetiu no ano seguinte, agora na Fórmula 3000. Massa foi campeão vencendo seis das oito corridas que disputou.
O desempenho fez com que a equipe Sauber, em 2001, convidasse o piloto para um teste. Felipe aceitou o desafio, agradou ao dono da escuderia, Peter Sauber, e ingressou na Fórmula 1 em 2002, aos 20 anos.
Além do irmão Eduardo, Massa contou desde a estreia na categoria com a presença do pai, Antonio Massa, e da mãe, Ana Helena, apoios que ele classificou como indispensáveis, em entrevistas. Assim como o da até então namorada sempre presente às provas, Rafaella Bassi, que viria a se tornar sua esposa, em dezembro de 2007.
Massa defendeu a Sauber em 2002, 2004 e 2005 (em 2003 foi piloto de testes da Ferrari). Pela escuderia - hoje extinta da Fórmula 1 -, o brasileiro teve o quarto lugar na Bélgica, em 2004, e no Canadá, em 2005, como melhores posições. Já em 2006, veio a chance de defender a escuderia mais badalada da categoria, a Ferrari, a qual pilotou ao lado do heptacampeão mundial, Michael Schumacher, o melhor professor de Felipe, segundo o próprio brasileiro.
No ano de estreia, Massa terminou o campeonato na terceira posição. Venceu duas corridas, uma delas no Brasil, quebrando o tabu de 13 anos sem vitórias de um piloto brasileiro em Interlagos, e ainda fez duas poles. Em 2007, com Schumacher aposentado, o brasileiro ajudou o companheiro Kimi Raikonnen a vencer o mundial, terminando na quarta colocação.
Em 2008 foi vice-campeão, perdendo o título para Lewis Hamilton por apenas um ponto. Já em 2009, o brasileiro viveu um calvário na categoria. Além da baixa colocação no ranking geral, com apenas 22 pontos, sofreu um grave acidente que o tirou do restante da temporada. No treino oficial para o GP da Hungria, foi atingido perto do olho por uma mola que se soltou do carro de Rubens Barrichello e o fez bater a mais de 200 km/h na barreira de pneus. No entanto, enquanto se recuperava, teve uma boa notícia na vida pessoal: em novembro, viu nascer seu primeiro filho, Felipe Bassi Massa.
Atualmente em sexto lugar na classificação de pilotos da temporada 2010, Felipe Massa conta com o incentivo da torcida brasileira para alcançar seu tão sonhado título de campeão de Fórmula 1.
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