domingo, 28 de agosto de 2011

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Horários para o GP da Belgica

Schumacher lembra erros e diz que poderia ter reagido de forma diferente

Além dos sete títulos mundiais e das 91 vitórias, a carreira de Michael Schumacher na F1 também foi marcada por episódios polêmicos. O veterano citou exemplos de Ayrton Senna e Alain Prost e disse que poderia ter agido de outra forma

Warm Up

Há exatos 20 anos, Michael Schumacher disputava sua primeira corrida como piloto de F1. O GP da Bélgica de 1991 foi o marco zero da carreira mais vitoriosa da história da categoria. No entanto, mesmo com sete títulos mundiais e 91 vitórias, o alemão, hoje com 42 anos, colecionou polêmicas nas pistas. Próximo do fim definitivo de sua jornada no esporte, Michael entende que poderia ter agido de forma diferente em algumas situações, sem especificar nenhuma delas.

Clive Mason/Getty Images

Dentre os episódios mais polêmicos, destacam-se dois. Em 1994, Schumacher disputava o título mundial com Damon Hill, da Williams. Na última prova daquele ano, em Adelaide, na Austrália, o então piloto da Benetton liderava a prova, mas cometeu um erro, chegou a bater o carro no muro e voltou à pista, bem à frente do britânico. Caso Hill passasse o rival e conquistasse a corrida, seria o novo campeão do mundo. Mas Michael jogou o carro pra cima do oponente, que teve a suspensão dianteira direita do FW16 quebrada, garantindo o primeiro dos sete títulos ao tedesco.

Três anos depois, novamente na última prova do ano, dessa vez, em Jerez de la Frontera, Schumacher viveu situação parecida. Em seu segundo ano de Ferrari, o piloto estava perto de perder a liderança da corrida para Jacques Villeneuve, da Williams, que vinha bem mais rápido. Ao tentar passar o alemão no hairpin, o canadense foi acertado pelo rival, que dessa vez levou a pior e teve o carro danificado. Jacques rumou para o título, enquanto Schumacher foi punido e perdeu os pontos destinados ao vice-campeão. Em entrevista ao diário alemão ‘FAZ’, Michael reconheceu que sua gana por vitórias impediu que as atitudes na pista fossem diferentes. “Eu poderia ter reagido de maneira diferente. Mas eu era um obstinado e reagi ao ambiente em que estava e à situação daquela época”, reconheceu o atual piloto da Mercedes. Para justificar a postura por vezes polêmica, Schumacher se espelhou em dois campeões mundiais. “Temos exemplos como o que vimos com Senna e Prost. Eles fizeram isso e escaparam impunes. Disse a mim mesmo que eu poderia usar isso também”, revelou.

Falando sobre o atual momento na Mercedes, o veterano não poupou elogios a Nico Rosberg, considerado pelo piloto o melhor dentre os 11 colegas de time que já teve. A relação conta os nomes de Andrea de Cesaris, Nelson Piquet, Martin Brundle, Riccardo Patrese, Jos Verstappen, Jyrky Jarvy Lehto, Johnny Herbert, Eddie Irvine, Rubens Barrichello e Felipe Massa, além do próprio Rosberg, o último deles. “Nico é, definitivamente, o companheiro de equipe mais forte que eu já tive. Na classificação deste ano está dez a um para ele. Mas eu sei que posso ser mais rápido que ele”, concluiu.

Senna afirma que corre pela Renault pelo menos até próxima etapa na Itália

Além do GP da Bélgica, Bruno Senna terá outra oportunidade para correr pela Renault na temporada. O brasileiro confirmou que disputará também a 13ª etapa da temporada, em Monza

Warm Up

Prestes a fazer sua estreia como titular pela Renault na Bélgica, Bruno Senna confirmou em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (25), em Spa-Francorchamps, que também vai correr a próxima etapa do Mundial de F1, o GP da Itália. O brasileiro, oficializado na última quarta-feira como substituto de Nick Heidfeld no carro preto e dourado de número 9, terá pelo menos duas corridas pelo time anglo-francês. “Estou confirmado para esta e para a próxima corrida. A intenção é que eu faça o resto do ano, mas isso não está confirmado”, declarou o brasileiro, um dia antes da execução dos primeiros treinos livres na Bélgica.

Ciente das dificuldades que terá em sua estreia como titular da Renault, Senna demonstrou confiança no conhecimento do R31, carro testado na sexta-feira do GP da Hungria, última etapa disputada no ano. “Será um grande desafio voltar a correr no meio da temporada, um pouco depois do meio da temporada. Mas estou participando de todas as reuniões com os engenheiros, e estou a par de tudo o que está acontecendo com a equipe.” “Foi útil conhecer saber como o carro estava indo, mas será uma árdua batalha para alcançar a forma desses caras aqui que já disputaram 11 corridas. Mas estou ansioso por isso, esperando por um rápido progresso e retribuir a confiança que a equipe depositou em mim”, declarou. Bruno entende que a principal dificuldade do fim de semana será o trato com os pneus, em situação totalmente distinta em relação a 2010 e aos antigos compostos Bridgestone.

“Sei que eu tenho de aprender como lidar com os pneus na primeira parte da classificação, e aprender a lidar com eles na corrida. Toda essa experiência eu não tenho, então será a primeira vez. Se eu puder andar perto do Petrov, será uma boa referência”, complementou o brasileiro. Romain Grosjean, que ocupa o posto de reserva da Renault, tem uma possibilidade, ainda que remota, de participar pelo menos dos treinos livres de sexta-feira do GP de Cingapura, a 14ª etapa do Mundial, logo após Monza. A informação, no entanto, ainda não é confirmada pela Renault.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Schumacher e Rosberg participam de evento comemorativo dos 125 anos da Mercedes-Benz

Maria de Villota, da Superliga, testa Renault de 2009 em Paul Ricard

Maria de Villota, que representa a Espanha na Superliga, pilotou um carro de 2009 da Renault no circuito de Paul Ricard, na França, neste mês de agosto

Warm Up

A Renault proporcionou a Maria de Villota uma experiência rara para pilotas: c

onduzir um carro de F1. Sem detalhar quando tal fato aconteceu, apenas mencionando este mês de agosto, a equipe informou que a espanhola de 32 anos testou o R29, carro utilizado na temporada 2009, no circuito de Paul Ricard. "Como pilota, fiquei muito feliz por ter a oportunidade de pilotar em um carro de F1", disse Maria. “A F1 é o ápice do esporte a motor e sempre foi um sonho para mim.

A experiência foi muito boa, as condições eram as ideais e a equipe me fez sentir à vontade imediatamente", elogiou.Maria não é das pilotas com melhores resultados na carreira.Com presença pouco frequente em competições automobilísticas, tem mais participações especiais do que temporadas completas em seus dez anos no esporte. Filha do ex-piloto de F1 Emilio de Villota, que competiu na categoria no fim da década de 1970 e no início dos anos 1980, Maria começou a correr com 22 anos, na F3 Espanha, e lá permaneceu até 2005, sempre sem resultados marcantes. Depois, enveredou pelos campeonatos de turismo, mas não chegou a ser presença constante. Em relação aos resultados, tudo igual. Só há dois anos Maria teve novo contato com o automobilismo de fórmula, pilotando o forte carro da Superliga. Acostumada ao motor V12 e ao modelo pesado que conduz desde 2009, a pilota afirmou que logo se habituou à Renault de dois anos atrás. "Não levou muito tempo para que eu me acostumasse com o carro. Depois de eu me sentir confortável com ele, pude começar a forçar. Curti muito a experiência", falou. "Fiquei impressionada com o profissionalismo da equipe. Quero agradecer muito ao time por esta oportunidade."

Eric Boullier, chefe da Renault, exaltou a adaptação de Maria e se permitiu fazer um elogio próprio, por conta das oportunidades que a Renault tem proporcionado a pilotos. "Ficamos muito contentes de oferecer a Maria uma chance de pilotar no R29. Como equipe, nós nos orgulhamos de nossa habilidade de avaliar novos talentos e oferecer diferentes oportunidades para pilotos", disse. Com cinco reservas — Bruno Senna, Romain Grosjean, Fairuz Fauzy, Jan Charouz e Ho-Pin Tung —, a Renault recentemente concedeu também a Robert Wickens a possibilidade de pilotar o R29 durante um evento da World Series. Boullier disse que De Villota cumpriu o programado, o que foi bom. "Maria fez exatamente o que esperávamos dela: deu um passo de cada vez e atingiu alguns tempos de volta bastante razoáveis, sem cometer nenhum erro", declarou. Antes de Maria, a última pilota a conduzir um carro de F1 em um teste do tipo havia sido Katherine Legge, pela Minardi, em 2005.

Kubica será submetido a nova cirurgia no cotovelo direito, revela médico

Robert Kubica será submetido a nova cirurgia, provavelmente a última, desde o acidente sofrido no Rali Ronde di Andora, em fevereiro. O polonês será operado no cotovelo direito, de acordo com seu médico, Dr. Riccardo Ceccarelli



Warm Up

Como parte final do seu processo de recuperação do gravíssimo acidente sofrido em fevereiro, durante a execução do Rali Ronde di Andora, perto de Gênova, na Itália, Robert Kubica será submetido a mais uma cirurgia, que será feita no cotovelo direito no fim deste mês. A informação foi dada pelo médico do polonês, Dr. Riccardo Ceccarelli, que falou ao site da revista ‘Autosport’.

O cirurgião disse que Robert tem enfrentado problemas de movimentação dos membros superiores do lado direito, o mais afetado com a batida do seu Skoda Fabia no guard-rail. E é justamente no cotovelo direito que reside a maior preocupação de Dr. Ceccarelli, que solicitou o novo procedimento cirúrgico.

Entretanto, o médico italiano mostrou confiança na total recuperação do piloto da Renault depois da operação, visando garantir, principalmente, a manutenção da flexibilidade dos membros do lado direito.