WARM UPRedação GP, de São Paulo
O Grupo de Estratégia da F1 e a comissão da categoria se reuniram nesta terça-feira (25) em Paris e definiram algumas mudanças visando a temporada 2018. Na reunião estiveram o presidente da FIA Jean Todt e o novo chefão da F1 Chase Carey. No encontro ficou definida a utilização do Shield como aparato de proteção ao cockpit, bem como a restrição do uso de barbatana e asa-T.
O 'Shield' - escudo, em tradução literal - se trata de uma versão otimizada do Aeroscreen criado pela Red Bull e rechaçado pelas equipes no ano passado apesar da aprovação inicial do diretor-técnico da FIA, Charlie Whiting.
Desenvolvido por uma equipe comandada pelo diretor de segurança Lauren Meckies, o Shield é um disco da PVC plano na frente do cockpit, um tanto menor que o Aeroscreen - e esteticamente mais condizente com o F1
Vítima de um grave acidente em 2009, na Hungria, Felipe Massa já tinha elogiado a sugestão apresentada pela FIA.
“Para ser sincero, parece bonito. É bonito na comparação com o Halo, mas não acho que precisamos decidir pela sua beleza, mas sim pela sua segurança. Essa é a única resposta que podemos lhes dar”, explicou Massa em entrevista ao site ‘Motorsport.com’. “Se é possível torná-lo melhor, mais bonito e mais seguro, então é fantástico. Talvez não teria problemas no meu acidente com esse novo sistema, mas em outros casos talvez não. Os pneus são muito mais pesados agora, portanto se uma roda voar e acertar alguém, isso não vai proteger. De modo que opto pela segurança”, declarou.
Além das duas principais mudanças, houve uma pequena alteração também em procedimento de corrida. A partir da próxima temporada, as corridas recomeçam com largada parada após situações de bandeira vermelha. Já para Barcelona, ficou decidida a mudança nos números dos carros para que fiquem mais fáceis de serem identificados. O grupo também liberou a Pirelli para desenvolver os pneus de chuva para 2018 usando carros antigos.
O próximo passo para essas medidas é que elas passem pelo crivo do Conselho Mundial do Esporte a Motor para, assim, serem oficialmente aprovadas e implementadas para 2018.
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