A decisão da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) de desclassificar tanto Daniel Ricciardo quanto Nico Hülkenberg do GP do Japão teve consequência importantes na classificação da Fórmula 1. A perda de 9 pontos conquistados através do sexto lugar do australiano e do décimo do alemão significa, acima de tudo, um baque nas ambições da equipe de Enstone no Mundial de Construtores.
Antes com 77 pontos, a Renault agora se depara com 68. A McLaren, ainda com 111, fica cada vez mais isolada na simbólica quarta colocação, o posto de melhor equipe dentre as medianas do grid atual.
No Mundial de Pilotos, os dois também perdem terreno considerável. Novamente com 34 pontos, Ricciardo cai de nono para 12º. Hülkenberg, com o mesmo número de tentos, passa de décimo para 13º, sendo superado pelo companheiro nos critérios de desempate.
Em contrapartida, Lance Stroll e Daniil Kvyat ganham motivos para sorrir. O canadense sobe para nono, com dois pontos que permitem ultrapassar Kevin Magnussen e subir para 15º na classificação geral. O russo, mesmo com um ponto singular relativo ao décimo lugar, salta de 13º para 11º, superando justamente os rivais da Renault.
A desclassificação é consequência de um sistema de freios considerado ilegal. A Racing Point denunciou que os franceses usavam tecnologia que auxiliava os pilotos na condução. A análise da FIA concluiu que, apesar de a novidade não configurar uma infração técnica, desrespeita o regulamento esportivo ao facilitar a pilotagem.
CLASSIFICAÇÃO DE PILOTOS.(Driver Standings)
CLASSIFICAÇÃO DE CONSTRUTORES (Driver Standings)
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