Por Alan Baldwin
LONDRES (Reuters) - A Lotus, um dos nomes mais vitoriosos do passado da Fórmula 1, retornará à categoria no ano que vem sob controle malaio.
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) informou em comunicado nesta terça-feira que tomou a decisão após intenso processo de seleção. A nova equipe se chamará Lotus F1 Team e é uma parceria entre o governo da Malásia e um consórcio de empresários malaios.
"Os carros serão construídos na Malásia, por malaios", afirmou o governo malaio em comunicado separado.
A vaga no grid ficou disponível depois que a BMW anunciou que se retiraria da competição no próximo ano, seguindo os passos da Honda. Nesta terça, a montadora alemã anunciou a venda da equipe de F1 para um grupo suíço.
A FIA afirmou que a BMW-Sauber ganhou uma vaga reserva para preencher qualquer espaço que possa aparecer até o início do campeonato de 2010.
"Além disso, a FIA acredita que pode ser um bom negócio expandir o grid para 14 equipes", acrescentou a entidade.
O empresário malaio Tony Fernandes será o diretor principal da Lotus.
Ele acertou um orçamento com a Air Asia, atualmente patrocinadora da equipe Williams, e é o 15o homem mais rico da Malásia com uma fortuna de 220 milhões de dólares, segundo a Forbes Malásia.
O diretor técnico Mike Gascoyne já esteve anteriormente com a Force India, Jordan, Toyota e Renault.
Como parte do plano para competir em 2010, a Lotus firmou acordo de fornecimento de motores com a Cosworth.
"A equipe anunciará seus dois pilotos em 31 de outubro. Atualmente seis pilotos internacionais e locais foram selecionados", afirmou o governo malaio.
A Lotus original venceu sete campeonatos de construtores da F1 e seis títulos com pilotos entre 1963 e 1978 sob a liderança de Colin Chapman, um dos mais inovadores engenheiros do esporte.
Chapman morreu de um ataque cardíaco em 1982 e empresa teve problemas administrativos em 1994 depois de dar a primeira vitória ao piloto brasileiro Ayrton Senna em 1985.
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