James Hunt com sua mulher Suzi Miller: piloto 'vendeu' o divórcio por
US$ 1 milhão
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19/10/2010 - 12h30
Do UOL Esporte
Em São Paulo
Ele levou 33
aeromoças para a cama ao longo de duas semanas de orgia, "vendeu" a
esposa por US$ 1 milhão e dormiu com mais de 5 mil mulheres. Não se trata de um
astro do rock, mas sim de James Hunt, britânico campeão da Fórmula 1 em 1976.
O MAIOR PLAYBOY DA F-1
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Após orgia, James
Hunt levou sua McLaren ao 3º lugar no Japão e sagrou-se campeão de 1976
·
Em seu macacão, ele
exibia um selo redondo com dizeres "Sexo: o café da manhã dos
campeões"
·
Após 10 vitórias e
23 pódios em sete temporadas, parou em 1979 e trabalhou como comentarista até
morrer em 15/06/1993, aos 45 anos
·
Em outubro de 2010,
o escritor Tom Rubython lançou a biografia do piloto inglês, "Shunt":
livro é vendido em inglês pela internet
O piloto morreu há 17
anos, mas uma biografia lançada neste mês revelou histórias como a da curiosa
preparação para a corrida mais importante de sua vida. O livro é intitulado
"Shunt", que, em inglês e no jargão automobilístico, significa
acidente ou pancada, e foi escrito por Tom Rubython, que também fez “A Vida de
Ayrton Senna”.
Nos dias em que
esteve em Tóquio antes do GP do Japão de 1976, Hunt organizou a festa com as
aeromoças, que costumavam passar a noite no mesmo hotel em que estava
hospedado. A farra se prolongou até momentos antes da prova.
Segundo o autor,
James Hunt conhecia as aeromoças da British Airways no check-in do hotel, e as
convidava para ir ao seu quarto de hotel em Tóquio. Elas sempre aceitavam, e
participavam da festa que durou duas semanas.
Além de Hunt e das
aeromoças, também estava o seu amigo Barry Sheene, campeão de motovelocidade
naquele ano. O escritor Rubython relatou que a orgia dava ‘voltas ao relógio’,
turbinada com álcool, maconha e cocaína.
Eis que, já no fim de
semana de corrida, Hunt não teve vergonha de abrir o macacão e urinar ao ar
livre no circuito de Fuji. O público japonês assistiu e aplaudiu quando ele
terminou. E ele acenou de volta.
Logo antes da
corrida, ele chegou a ser flagrado por Patrick Head, hoje co-proprietário da
Williams, em uma cena íntima nos boxes da McLaren. Ao entrar por engano na
garagem errada, Hunt foi visto com o macacão nos tornozelos junto com uma
garota japonesa. E apenas reagiu com uma risada.
Momentos depois,
partiu para o seu ritual pré-corrida. Saiu da garagem e foi vomitar. Segundo o
autor, era um misto de extremo nervosismo com os abusos (de álcool, drogas,
mulheres...). Mas dava certo. Na pista em Fuji, chegou em terceiro, viu o rival
Niki Lauda abandonar e sagrou-se campeão mundial com apenas um ponto de
vantagem.
Na volta para a
Inglaterra, mais farra durante as 12 horas do voo fretado por Bernie
Ecclestone. Hunt chegou bêbado ao aeroporto de Londres e se apoiou nos braços
de sua mãe Sue e de sua então namorada Jane Birbeck para saudar os cerca de 2
mil fãs que o esperavam.
Jane não sabia das
inúmeras mulheres que ficaram com Hunt em Tóquio, mas já conhecia a história do
piloto com a ex-mulher Suzy Miller. Ele se arrependeu depois de pedir sua mão
em casamento, e fez da lua-de-mel uma despedida de solteiro. A relação já
começou desgastada, até que ambos encontraram uma solução.
Durante uma viagem
para a Suíça no começo de 1976, Suzy chamou a atenção do ator britânico Richard
Burton, que estava no meio de uma relação conturbada com Elizabeth Taylor. Os
dois tiveram um caso, até que Burton pediu que Hunt agilizasse o divórcio.
Era justamente o que
o piloto esperava ouvir. Para melhorar, ele ainda recebeu US$ 1 milhão em
contrapartida, como “ajuda de custo” para o processo de divórcio. Terminava
assim a agonia do maior playboy que a Fórmula 1 já viu.
James Hunt nasceu em
1947, filho de um corretor de ações em Belmont, na região metropolitana de
Londres. Foi na capital britânica que ele morreu em junho de 1993, vítima de um
ataque cardíaco. Depois que encerrou sua carreira em 1979, ele ainda foi comentarista
de televisão na BBC.
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